O natimorto e cambaleante governo Bolsonaro agoniza e, como um paciente terminal entubado, respira por aparelhos, aguardando tão somente o tiro de misericórdia. A manobra político-eleitoral engendrada pela burguesia e o imperialismo para tentar fechar a etapa mais importante do golpe de 2016, elegendo em 2018 um candidato que pudesse representar direta ou indiretamente os múltiplos interesses que moveram os golpistas nacionais e o grande capital, naufragou espetacularmente.
Sem nenhuma popularidade e amplamente repudiada pelas mais amplas camadas da população, particularmente os trabalhadores, a juventude, os negros, as mulheres, enfim a imensa massa de deserdados e explorados do país, a burguesia e o conjunto das demais forças reacionárias, agindo guiadas pela política do imperialismo internacional, organizaram, sitiaram e depuseram, via um golpe de Estado, o governo popular de esquerda eleito em 2014, tendo à cabeça a presidenta Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores.
Chegada as eleições de 2018, os conspiradores golpistas trataram de afastar do cenário e da vida política nacional a principal e mais importante liderança popular do país, o ex-presidente Lula, que mesmo diante da mais hedionda e selvagem campanha de calúnias e ataques desfechados pelos inimigos do povo trabalhador, se manteve na preferência do eleitorado nacional e na vontade das massas populares por vários meses, liderando a corrida presidencial, com todas as chances de vir a ser o escolhido para ocupar a cadeira de presidente da república.
Dois meses após a sua posse, já no início de março, durante o Carnaval, o que se viu nas ruas e praças de quase todo o País foram grandes manifestações de repúdio ao seu governo, em que populares e foliões entoaram cânticos pedindo o fim do governo fraudulento. De lá para cá o que se viu foi um sem número de ataques aos direitos e conquistas dos trabalhadores e nenhuma medida concreta para tirar o país do atoleiro em que os seus aliados golpistas mergulharam a economia nacional, com o crescimento vertiginoso do desemprego, a violência policial contra os mais pobres, os ataques à educação com os anunciados cortes de verbas do orçamento das universidades, o terror contra os povos indígenas, as ameaças aos sem-terra, o projeto de destruição da previdência pública e mais, muito mais ataques contra a soberania nacional e os direitos da população explorada do campo e da cidade.
Portanto, antes mesmo de completar seis meses desde sua posse, o governo do presidente ex-capitão do Exército está ferido de morte, sem qualquer poder de reação diante das enormes contradições que vieram precocemente à superfície, provocadas pela crise de proporções gigantescas e avassaladoras em que a impotente burguesia nacional mergulhou o país.
O que já sabíamos antes está agora documentado com as denúncias veiculadas no início da semana pelo site The Intercept, onde diversas gravações revelando diálogos entre o então juiz Sérgio Moro – atual Ministro da Justiça e o coordenador da força tarefa da Lava “Vaza” Jato – e o Procurador “power point” Deltan Dallagnol não deixam nenhuma dúvida sobre a fraude perpetrada pelos golpistas nas eleições de 2018, que ao condenarem o ex-presidente Lula, sem nenhuma prova, tirando-o da eleição, abriram caminho para a “vitória” (fraudulenta) de Jair Bolsonaro.
Diante deste verdadeiro conluio nacional contra a vontade soberana da maioria da nação verificada nas eleições totalmente fraudadas de 2018, não há outra coisa a fazer a não ser ganhar as ruas de todo o País para exigir que os fraudadores sejam expulsos do poder, assim como também deve ser exigida a anulação de todos os processos abertos e em curso contra o ex-presidente Lula, preso político do regime golpista e da criminosa Operação Lava “vaza” Jato. Os juízes e Procuradores que montaram esta farsa contra o povo brasileiro e contra a maior liderança popular do país devem responder pelos seus crimes, devem ser responsabilizados pelo golpe de Estado que derrubou o governo eleito em 2014.
Esta é a tarefa que está colocada para toda as direções do movimento operário, popular, sindical, estudantil e todas as demais camadas exploradas do país que sentem na pele os efeitos da política criminosa do imperialismo contra os direitos democráticos da população. A GREVE GERAL do dia 14 de junho deve ser o estopim de um enorme movimento que deve não só ganhar as ruas, mas deixar claro que as massas populares querem o fim do governo fraudulento e golpista de Jair Bolsonaro, para que se coloque fim aos ataques e à obra de destruição da burguesia contra o povo trabalhador.
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