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Dirigente nacional do MST repudia ameaça de PM atirar em militantes sem terra e a proteção a bolsonaristas; vídeo
Ao lado de PM empunhando arma contra militantes do MST, o vereador bolsonarista Sargento Mello (careca, de blusa azul escuro). Fotos: Reprodução de vídeo

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Dirigente nacional do MST repudia ameaça de PM atirar em militantes sem terra e a proteção a bolsonaristas; vídeo

Policial ameaça atirar em manifestantes Sem Terra que aguardavam Lula em Juiz de Fora (MG)

Ao lado dos policiais estava também o vereador bolsonarista Sargento Mello (PTB), enquanto Sem Terra declaravam manifestação pacífica

MST

Na manhã de hoje (11), um grupo de aproximadamente 60 militantes do MST que aguardava a chegada do ex-presidente Lula em Juiz de Fora (MG), sofreu ameaças e diversas intimidações por parte da Polícia Militar (PM). Os policiais chegaram a apontar armas e fazer insinuações de que iriam disparar.

A ação aconteceu na saída do aeroporto da cidade, onde cerca de 20 pessoas com carros de som se preparavam para bloquear a passagem do ex-presidente, impedindo a sua chegada ao Sport Club JF, onde o mesmo tem um encontro marcado com a população Juizforana e parlamentares.

A repressão da PM, registrada em vídeo e fotos realizadas pelos manifestantes, mostra a defesa dos servidores do estado ao grupo de apoiadores do atual governo. Enquanto Sem Terra declaravam manifestação pacífica, ao lado dos policiais se encontravam entre o grupo de bolsonaristas, o vereador Sargento Mello do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

“Ocupamos o canteiro central, sem obstruir nenhuma via, num ato de marcar presença e receber o nosso presidente, foi quando a Polícia Militar, sem a tarja de identificação no velcro da farda e claramente com um dos agentes muito alterado, seguiu em direção fora do comando da PM e nos ameaçou com escopeta”, relata Carolina Rodrigues, dirigente regional do MST na Zona da Mata, presente no ato.

A dirigente conta ainda que a ação da polícia tinha como objetivo retirar os militantes do MST da rotatória, canteiro central, e disponibilizar o local para o grupo de apoiadores do atual governo.

“Com esses episódios que aconteceram hoje em Minas Gerais, da truculência da Polícia Militar contra as manifestações pacíficas em apoio à candidatura do presidente Lula, repudiamos a atitude da PM em fazer esse tipo de repressão contra nosso povo e proteção aos bolsonaristas”,  afirmou Alexandre Conceição, da direção nacional do MST.

Alexandre também cobrou ação do governador Romeu Zema, do Partido Novo (Novo).

“Não queremos um país dividido, mas queremos um país democrático e participativo”, afirmou o dirigente. A visita do ex-presidente Lula à cidade de Juiz de Fora faz parte do calendário de visitas construído para com o povo mineiro, anunciado na semana anterior.

Abaixo, imagens antes de a PM do governo Romeu Zema ir pra cima dos manifestantes do MST, que faziam ato pacífico. Fotos: MST/Juiz de Fora


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