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O dia 12 de abril de 2015 foi um domingo tranquilo. Era dia de comemorar os dois meses da primeira vitória dos servidores na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. Foi em 12 de fevereiro que os deputados governistas entraram no camburão para passar pelos servidores e tentar fazer uma sessão secreta na ALEP.

Nascia então a famigerada “bancada do camburão”. Um misto de vergonha com arrogância. Os ditos “representantes do povo” tinham medo de andar no meio desse povo.

A infeliz ideia de utilizar o camburão da Polícia Militar para transportar os deputados governistas foi do então secretário de Segurança Fernando Francischini (PSL). O mesmo que em 29 de abril ordenaria o ataque da PM contra os servidores na praça Nossa Senhora de Salete.

Naquele 12 de fevereiro, a Assembleia estava ocupada já há dois dias pelos servidores e professores em greve, impedindo qualquer votação dos deputados. Na impossibilidade de aprovar o confisco da previdência e outras maldades contra os servidores, o governo recuou e retirou os projetos da pauta.

Em abril, o governador retomou o projeto do confisco e foi para o tudo ou nada contra os servidores. O resultado foi o massacre de 29 de abril, que acontecia ao mesmo tempo em que o projeto era votado e aprovado. Vamos continuar relembrando diariamente os fatos daquele ano que levaram ao massacre. Para que nunca mais aconteça.

Assista ao vídeo com a chegada dos deputados dentro do camburão da polícia: