O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) dispensou por escrito o pelotão de 36 homens do Batalhão da Guarda Presidencial 20 horas antes da invasão promovida por bolsonaristas ao Palácio do Planalto em Brasília, neste último domingo (8).
De acordo com informações do Estadão, o batalhão reforçou no sábado a segurança do prédio. Já no domingo, havia somente o efetivo da guarda normal. O Comando Militar do Planalto (CMP), por sua vez, entrou em contato com o GSI e reenviou o pelotão ao Planalto só no início da tarde.
A primeira de três levas despachadas para retomar o local foi feita somente às 15 horas pelo general Geraldo Henrique Dutra Menezes, chefe do CMP. Ele enviou uma companhia com 133 homens e equipamento de choque, do Setor Militar Urbano (SMU). O gabinete então formalizou o pedido de reforço e ativou o “Plano Escudo”.
Vale destacar que o “Plano Escudo” prevê a proteção do Planalto, da Alvorada, do Jaburu e da Granja do Torto sem que seja necessária decretação de operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO). Após a primeira leva de homens, foram enviadas mais duas com 93 e 118 militares.
Militares afirmaram que era do GSI a responsabilidade de pedir reforço para a guarda do Palácio do Planalto, assim como acionar o Plano Escudo. Além disso, foi destacado que uma falha das informações de inteligência ou uma omissão de autoridades da Segurança Pública do Distrito Federal fez com que o cenário previsto não incluísse a tomada violenta das sedes dos Três Poderes pelos bolsonaristas.
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