Metrô informou, em nota, que a ação só aconteceu porque o vendedor ameaçou os empregados com um alicate,
(crédito: Seguranças imobilizam vendedor ambulante)
Um vídeo divulgado nas redes sociais neste sábado (10/12) mostra três seguranças do Metrô do Distrito Federal imobilizando um vendedor ambulante na Estação Águas Claras. Populares que filmaram e divulgaram as imagens alegam que o homem buscava apenas um local para se proteger da chuva e foi agredido por ser negro. No entanto, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) informou, em nota, que o vendedor foi abordado duas vezes pelos seguranças por estar praticando comércio irregular, o que é proibido conforme Decreto 26.516/2005. Segundo a companhia, o homem se recusou a acatar as orientações, ameaçou os seguranças com um alicate pontiagudo e, por esse motivo, os funcionários tiveram que imobilizá-lo.
De acordo com o Metrô-DF, o Corpo de Segurança Operacional abordou o vendedor e orientou sobre a correta utilização do sistema e suas proibições. Instantes depois, o homem teria voltado a descumprir as normas e, novamente, teria sido orientado. Desta vez, além de se recusar a cumpri-las, ele teria exibido um alicate pontiagudo e ameaçado os seguranças.
“Não havendo a possibilidade de evitar o desdobramento da ocorrência, o Corpo de Segurança Operacional, utilizando o gradiente de força, imobilizou o indivíduo e realizou o encaminhamento deste à Delegacia da circunscrição com o auxílio da Polícia Militar do Distrito Federal”, disse a nota do Metrô-DF.
Veja imagens do ocorrido:
Seguranças do @metrodfoficial foram flagrados sufocando com os joelhos, um homem negro em uma estação. O homem, que é ambulante, teria procurado o local para se abrigar de uma forte chuva que caia no momento. Usuários que presenciavam a cena, protestaram [1] pic.twitter.com/OeFblYrMb
Por fim, o Metrô-DF informou que “as ações educativas, preventivas, ostensivas ou repressivas realizadas por qualquer empregado da Companhia não são pautadas levando em consideração raça ou condição social de nenhum usuário ou transeunte”. “Parte das abordagens realizadas são decorrentes de denúncias realizadas pelos usuários do sistema nos canais de comunicação da Companhia”, afirmou o documento.
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