youtube facebook instagram twitter

Conheça nossas redes sociais


Relatórios do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal foram enviados à CPMI dos Atos Golpistas

Manifestantes invadem prédios públicos na praça dos Três Poderes, na foto manifestantes entram em conflito com policiais da forca nacional entre os prédios do Congresso Nacional e Palácio do Planalto
Manifestantes invadem prédios públicos na praça dos Três Poderes, na foto manifestantes entram em conflito com policiais da forca nacional entre os prédios do Congresso Nacional e Palácio do Planalto (Foto: Joedson Alves/Agencia Brasil)

Relatórios do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) enviados à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas apontam que a repressão aos extremistas exigiu recursos “sem precedentes”, resultando em um gasto de R$ 805.083,12 com munições químicas para conter os manifestantes. 

Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o documento também destaca a falta de cooperação de membros do Exército no enfrentamento aos manifestantes bolsonaristas e de extrema direita que invadiram e depredaram a sede dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. 

De acordo com a reportagem, o relatório da PM-DF, cita que a intentona golpista do dia 8 de janeiro se destacou pelo uso massivo de munições de elastômero (balas de borracha), totalizando cerca de 3.500 disparos, em contraste com a última referência em maio de 2017, no governo Michel Temer (MDB), quando foram utilizadas aproximadamente 900 munições do gênero.

O envolvimento do Exército no episódio é mencionado no relato do então primeiro-sargento Beroaldo José de Freitas Júnior, que posteriormente foi promovido a subtenente. Os vídeos que circularam na época mostram membros do Exército sendo repreendidos por um integrante do Batalhão de Choque.

Segundo o relato do subtenente Júnior, ao se aproximarem da guarita do Palácio do Planalto, solicitaram ajuda ao pelotão do Exército, que estava pronto e equipado, mas receberam a resposta de que não poderiam atuar. Após diversos pedidos para que a grade de acesso fosse aberta terem sido negados pelos militares, Júnior tomou a iniciativa de arrebentar o obstáculo, possibilitando que a tropa de choque se abrigasse na área interna do Palácio do Planalto.

Júnior foi um dos três PMs do Distrito Federal derrubados da cúpula do Congresso Nacional por manifestantes, sofrendo uma queda de quase dois metros de altura. Mesmo após a queda, eles foram agredidos com madeiras e barras de ferro pelos extremistas que tentavam tomar suas armas de fogo e capacetes balísticos.

“Ao todo, a PM teve 87 materiais extraviados, incluindo 78 munições, dois carregadores de pistola, uma chave de um veículo, dois capacetes e até mesmo uma máscara contra gases. Algemas também foram roubadas pelos golpistas”, destaca a reportagem. Os policiais também destacaram no documento o baixo efetivo em relação ao número de manifestantes, além da falta de munições e armas químicas.

Com informações da Brasil247

Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.