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Diálogos interceptados pela PF sugerem, por exemplo, ações clandestinas contra os ministros Alexandre de Moraes e Barroso para “questionar a credibilidade do sistema eleitoral”

No escopo das investigações do caso sobre a ‘Abin paralela’, referente à utilização do aparato da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar ilegalmente adversários políticos de Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Federal identificou um grupo, denominado “grupo dos malucos”, voltado especificamente a disseminar informações falsas sobre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e seus familiares, segundo o g1.

De acordo com a PF, diálogos interceptados entre o policial federal Marcelo Araújo Bormevet e o militar Giancarlo Gomes Rodrigues sugerem ações clandestinas contra os ministros do STF Alexandre de Moraes e Roberto Barroso. O objetivo dessas ações, de acordo com o próprio ministro Alexandre de Moraes, era “questionar a credibilidade do sistema eleitoral”.

O documento da PF destaca que “a difusão de informações falsas diretamente vinculadas a Ministro da Suprema Corte e seus familiares era intencionalmente difundida no grupo nominado pelo próprio APF (agente da Polícia Federal) Bormevet como ‘grupo dos malucos’, destacando a plena ciência dos interlocutores da desarrazoada desinformação produzida”.

A investigação revelou que servidores da ‘Abin paralela’ controlavam perfis e grupos usados para espalhar desinformação, com o intuito de atacar adversários políticos e instituições.

Com informações do Brasil 247

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