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O vice-presidente tentou reduzir o ato de terrorismo, motivado por razões políticas, a uma espécie de ‘briga de bar’ e disse que o caso ‘não pode ser explorado politicamente’

www.brasil247.com - Hamilton Mourão
Hamilton Mourão (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

“Evento lamentável. Ocorre todo final de semana em todas as cidades do Brasil, de gente que provavelmente bebe e aí extravasa as coisas. Todas da área policial ali, um era guarda municipal, o outro era agente penal. Vejo de uma forma lamentável isso daí”, disse Mourão, de acordo com o jornal O Globo

Mourão tentou minimizar o assassinato também afirmando que o caso não pode ser explorado politicamente. “Não, não é preocupante. Não queira fazer exploração política disso aí. Vou repetir o que eu estou dizendo, e nós vamos fechar esse caixão, tá? Vou repetir o que eu estou falando: para mim, é um evento desses lamentáveis, que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro”, afirmou. 

“Não, não é preocupante. Não queira fazer exploração política disso aí. Vou repetir o que eu estou dizendo, e nós vamos fechar esse caixão, tá? Vou repetir o que eu estou falando: para mim, é um evento desses lamentáveis, que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro”

Questionado se o homicídio possuía ligação com o discurso de ódio promovido pela campanha de reeleição de Bolsonaro, o vice-presidente disse “não ter elementos para elencar dessa forma”. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O guarda municipal Marcelo Arruda foi morto pelo agente penal José da Rocha Guaranho, apoiador de Jair Bolsonaro, enquanto comemorava seu aniversário em uma festa com a temática do PT. Guaranho invadiu o local em que a festa acontecia gritando palavras de apoio a Jair Bolsonaro (PL) antes de efetuar os disparos. Ele também foi alvejado por Arruda e está internado em estado grave. 

O argumento utilizado por Mourão – de que o crime estaria ligado ao consumo de álcool – já foi utilizado por ele para minimizar os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, ocorridos na região do Vale do Javari, na Amazônia, em junho, que repercutiram em nível mundial. “Na minha avaliação (o crime) deve ter acontecido no domingo, domingo a turma bebe, se embriaga, mesma coisa que acontece aqui na periferia das grandes cidades. Aqui em Brasília a gente sabe, todo final de semana tem gente que é morta aí a facada, tiro, das maneiras mais covardes, normalmente fruto de que? Da bebida. Então a mesma coisa deve ter acontecido lá”, disse Mourão na ocasião. 

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