Youssef é um dos primeiros delatores da Lava-Jato. Cinco anos depois, as apurações sobre o grampo encontrado pelo doleiro na cadeia não terminaram, assim como todas as investigações da PF sobre ilegalidades cometidas ao longo dos anos pela operação de Curitia. Em depoimento, um agente da PF disse ter instalado o grampo no local em 2014 e que o objetivo era, efetivamente, vigiar Youssef. A PF passou a investigar o caso, que segue sem conclusão.
Na época, Moro era o juiz da Lava-Jato e ignorou a denúncia. Atualmente, ele é chefe da pasta à qual a PF está subordinada. Se vier a ser comprovado que a instalação do aparelho ocorreu quando a Lava-Jato estava sob sua tutela, Moro pode ter novos problemas.
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