Presidente do Conselho foi indicado pelo ministro da Justiça Sergio Moro, que teve mensagens divulgadas pelo diretor do Intercept Brasil
A Câmara dos Deputados pode convocar o presidente do (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), Roberto Leonel de Oliveira Lima para prestar esclarecimentos se o órgão está ou não investigando o jornalista Glenn Greenwald. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.
“O deputado Orlando Silva (PCdoB) está pedindo que o TCU (Tribunal de Contas da União) compartilhe com os parlamentares os documentos apresentados pelo Coaf e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, respondendo a questionamentos da corte sobre a suposta investigação”, escreve a colunista.
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Greenwald lidera o site The Intercept Brasil, liderado por Greenwald, que tem divulgado conversas entre o ex-juiz, e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, e procuradores da Lava Jato.
O Coaf é submetido ao comando do ministério da Economia mas seu presidente, Oliveira Lima, foi indicado para o cargo pelo ministro Moro (Justiça). Ele foi auditor-fiscal da área de inteligência da Receita Federal e atuou na Lava Jato.
Ainda, segundo Bergamo, caso o Coaf alegue questões de sigilo, parlamentares defendem uma sessão secreta para que ele enfim esclareça a questão.
Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) enviou um questionamento ao Coaf, se o órgão estaria ou não analisando as movimentações financeiras do jornalista do Intercept.
O presidente substituto do Conselho, Jorge Luiz Alves Caetano, enviou uma resposta em ofício, de quatro páginas, afirmando, de forma genérica, que “o Coaf não realiza investigações, nem mesmo a pedido da Polícia Federal ou de qualquer outro órgão, tampouco analisa financeiramente as contas de pessoas físicas ou jurídicas”.
Por outro lado, Caetano escreveu no mesmo ofício que “poderá ocorrer que o Coaf produza um RIF (Relatório de Inteligência Financeira) ao obter, por comunicação feita pela Polícia Federal, algum elemento de informação que se revele, em conjunto com informações já possuídas pelo Coaf, significativo para a identificação de fundados indícios da prática de crime de lavagem de dinheiro ou de qualquer outro ilícito. Em que pese o jargão se referir a esse modelo como ‘RIF a pedido’, não se trata, a rigor, de um RIF por encomenda. Segue sendo uma autuação desempenhada ex ofício [por imperativo legal]”, sem esclarecer se fez um RIF sobre Glenn Greenwald.
O ministro da Economia, Paulo Guedes também foi notificado pelo TCC. Ele disse que não tinha sequer conhecimento dos fatos noticiados e ainda que não determinou “nenhuma providência por parte do Coaf em eventuais investigações levadas a efeito”.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado recebe nesta quinta-feira (11) o diretor do Intercept Brasil para falar sobre os diálogos de Sérgio Moro.
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