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JUNHO/2018 DEFINIÇÕES PARTIDÁRIAS SOBRE CANDIDATURAS A GOVERNADOR
E SENADOR AVANÇAM.

No período entre (7/maio a 7/junho) houve um certo avanço no quadro de definições das candidaturas a governador e senador no DF.

A síntese do momento é a seguinte:

FRENTE FREJAT (PR): O candidato do PR consolidou seu arco de aliança com os partidos de perfil mais conservador e/ou liberal: MDB; DEM e PP. Nesta chapa, FREJAT concorre ao governo com o apoio do MDB na vice e os nomes de Paulo Octávio (PP) e Alberto Fraga (DEM) ao senado. No último período FREJAT procurou construir uma aliança com uma presença menor desse campo (MDB/DEM/PP) nos cargos majoritários. Um Filippelli (MDB) silencioso e contido assistiu os acenos que FREJAT endereçou ao senador Cristovam Buarque (PPS) e ao distrital Joe Valle (PDT).

Com Cristovam, o candidato do PR chegou a assinar um documento prevendo um “Encontro por Brasília”. Uma tentativa de juntar todos
numa chapa só. O movimento é complicado. Sua conclusão depende do expurgo do MDB da vice de FREJAT; ou de Fraga ou de Paulo Octávio, da disputa ao senado. Por enquanto esta possibilidade parece não avançar.

FRENTE ROLLEMBERG (PSB): O governador continua onde sempre esteve. Bem isolado no seu cantinho no Palácio do Buriti. Agarrado ao seu PSB. Como aliado político apenas o Solidariedade, do deputado federal Augusto Carvalho. Rollemberg aspira por uma aliança de “centroesquerda”. Com Rede, PCdoB e PDT. Finge defender internamente no PSB uma aliança com Ciro Gomes, para presidente da república. Mas o seu coração bate mais forte é pela candidatura de Marina (REDE). O desempenho de Marina em Brasília, quando disputou as últimas duas eleições presidenciais, acalenta bons sonhos do governador para poder surfar na popularidade da ex-senadora.

De resto o governo Rollemberg segue produzindo as confusões de sempre: censura de painéis eletrônicos com conteúdo jornalístico contra o seu governo fixado em prédios centrais do DF; crise na alimentação dos hospitais públicos e inauguração de obras sem conclusão com vistas a fugir do calendário de proibições da legislação eleitoral.

FRENTE IZALCI (PSDB): O deputado Izalci Lucas (PSDB) deu alguns passos para virar candidato a governador. No último mês levantou os braços e fez a foto ao lado de Cristovam Buarque (PPS) e Rogério Rosso (PSD) como líder desta frente.

Também foi nomeado por Geraldo Alckmin, presidente nacional e presidenciável tucano, como o manda chuva provisório dos tucanos do cerrado.

O problema de Izalci é a infidelidade política permanente de Cristovam Buarque (PPS). Apesar de sair na foto com o deputado, Cristovam não cansa de piscar seu chame para o lado de Frejat. Com isto, o senador vai levando o candidato tucano no DF literalmente no bico.

JOE VALE (PDT). O deputado já tinha desistido da sua candidatura a governador de Brasília. Deseja ser senador na coligação com Frejat. Entrar no ônibus e sentar na janela. Há dois problemas na tática do presidente da CLDF: o próprio partido (PDT) e os lugares ocupados no ônibus do candidato do PR.

O partido de Joe Valle precisa construir um palanque para Ciro Gomes no DF. Acompanhado de Henrique Meirelles (MDB) no DF fica difícil.

O partido de Frejat (PR) encontra-se dividido no pleito nacional entre Bolsonaro e Flávio Rocha, dono da Riachuelo.

No ônibus de Frejat as janelas de oportunidades para concorrer ao senado estão ocupadas. Se for para remover alguém (Fraga ou Paulo Octávio), Frejat prefere direcionar à vaga para atender o infiel senador Cristovam Buarque.

A situação do deputado Joe Valle então se complica. Sem poder concorrer ao lado de Frejat, as opções não são as imaginadas pelo presidente da CLDF: se aliar a Rollemberg; ou concorrer com um candidato a governador do próprio PDT (Peniel Pacheco, Hélio Doyle ou Georges Michel).

PT: Finalmente o partido parece sair da toca. As opções para escolha dos nomes se afunilaram no último período. Houve manifesto de lideranças do partido em favor da deputada Érika Kokay como candidata a governadora.

O apelo a deputada prontamente se apressou em recusar. Abriu-se o vácuo político para consolidação das alternativas de quadros menos conhecido do partido. Ao governo disputam a indicação do PT os nomes do bancário Afonso Magalhães e do economista Júlio Miragaya.

Ao senado uma das vagas parece está reservada ao deputado distrital Wasny de Roure. A segunda vaga vai para disputa. Os nomes são: Chico Machado (economista, IBAMA), Claudia Farinha (militante movimento agrário e feminista), Marcelo Neves (advogado e professor de direito da UnB).

No próximo dia 23 de junho, o PT pode bater o martelo para as suas escolhas. O problema agora passa a ser atender a tática eleitoral definida pela Direção Nacional do partido.

Em Resolução Nacional, a Comissão Executiva do PT defende em nome do apoio à candidatura Lula em todo o Brasil, que os PT nos estados construam alianças de apoio aos nomes do PSB e PCdoB para governador.

No DF a pretendida aliança do PT com o PSB talvez não possa prosperar. Tanto o governador como partido no DF alimentam e cultivam uma rejeição recíproca. O PCdoB de Brasília não deseja mais andar acompanhado do PT no DF. Então o quadro mais provável é de candidatura próprio e chapa pura do partido na cidade.

FRENTE ALIRIO (PTB). O ex-deputado Alírio Neto pode ser considerado um abnegado e/ou obstinado na sua pretensão de disputar o governo do DF. Depois de romper com Frejat. Romper com Cristovam, Izalci e Rogério Rosso. Resolveu tentar construir uma frente em torno do seu nome para governador junto com PCdoB, PPL e partidos de menor porte. Por enquanto, as intenções de Alírio Neto não prosperaram e se aguarda novos desdobramentos.

FRENTE FAMÍLIA RORIZ & Eliana Pedrosa (PROS): candidatura de Eliana Pedrosa para governadora do DF também engatinha. Há a possibilidade da esposa de Joaquim Roriz, Dona Weslian; vir a ser candidata ao senado nesta chapa. Não há segurança por conta do precário estado de saúde clínica do ex-governador. De certo mesmo parece ser a candidatura do neto: Joaquim Roriz Neto a deputado federal. As filhas de Roriz que já exerceram mandatos eletivos (Jacqueline e Liliane) estão por razão legais e políticas impedidas de registrar candidatura a qualquer cargo. Ao lado do neto de Joaquim Roriz, deve concorrer para deputado federal, o atual senador Hélio
José (PROS). Os dois juntos sonham em alcançar o quociente eleitoral para assegurar uma vaga na Câmara dos Deputados.

No último 9 de maio encerrou o prazo de registro de eleitores junto ao Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE). O balanço indica um eleitorado registrado em Brasília de 2,1 milhões de eleitores. Considerando que deste total, 1,6 milhão sejam votos válidos para deputado federal. O quociente eleitoral passa assegurar uma vaga será de 200 mil votos.

PSOL: O partido, já têm os seus nomes definidos para governador/vice e senadores. Para o Buriti, duas mulheres: a professora universitária e diretora da Faculdade de Saúde da UnB, Fátima de Sousa, que terá como vice, a conselheira tutelar, Keka Bagno. No senado como pré-candidatos o jornalista Chico Sant’Anna e o advogado e auditor federal Marivaldo Pereira.

Ficamos por aqui.
No mês de julho tem mais.

Raimundo Junior