Segundo uma pesquisa do Ibope, quem conhece a proposta de reforma da previdência de Bolsonaro e Guedes a rejeita. Por isso, estamos discutindo com o povo a crueldade dessa proposta. É com informação e luta que vamos derrotar o fim da aposentadoria.
Parabéns ao Sintego de Goiatuba e ao mandato da deputada estadual Adriana Accorsi por organizar este importante debate na noite desta quinta-feira.
Também projeto DO deputado federal Rubens Otoni (PT-GO), Desenvolver em sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos;
O deputado federal Rubens Otoni (PT-GO) apresentou um projeto de lei (PL 311/2019) na Câmara dos deputados para incluir no projeto pedagógico escolar medidas de conscientização, prevenção, diagnóstico e combate ao bullying no ensino fundamental.
Ainda que tenha se tornado um assunto relevante, preocupado famílias, pais, especialistas e profissionais da educação poucas são as medidas efetivas de combate e prevenção do bullying. “Para garantir os direitos fundamentais relacionados ao exercício da cidadania e da dignidade da pessoa humana é preciso que o Estado brasileiro tenha uma posição mais firme e eficiente em relação ao bullying” defende o parlamentar.
“Nesta perspectiva, se impõe ao legislativo a tarefa de ofertar à sociedade inovações legislativas a altura dos desafios, e, no caso concreto, que possibilite a prevenção e o combate as práticas de bullying” explica Rubens.
O QUE É BULLYING
O Bullying é uma das formas de violência que mais cresce no mundo. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão.
Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
O aluno que sofre bullying, principalmente quando não pede ajuda, enfrenta medo e vergonha de ir à escola.
Pode querer abandonar os estudos, não se achar bom para integrar o grupo e apresentar baixo rendimento.
Uma pesquisa da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) revela que 41,6% das vítimas nunca procuraram ajuda ou falaram sobre o problema, nem mesmo com os colegas.
Para mostrar que não são covardes ou quando percebem que seus agressores ficaram impunes, os alvos podem escolher outras pessoas mais indefesas e passam a provocá-las, tornando-se alvo e agressor ao mesmo tempo.
Os jovens também podem repetir esse mesmo raciocínio e a escola deve permanecer alerta aos comportamentosmoralmente abusivos.
Ao surgir uma situação em sala, a intervenção deve ser imediata.
“Se algo ocorre e o professor se omite ou até mesmo dá uma risadinha por causa de uma piada ou de um comentário, vai pelo caminho errado. Ele deve ser o primeiro a mostrar respeito e dar o exemplo”, diz Aramis Lopes Neto, presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria.
O professor pode identificar os atores do bullying: autores, espectadores e alvos. Claro que existem as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar.
Mas é necessário distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão.
“Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?”, orienta o pediatra Lauro Monteiro Filho.
COMBATE AO BULLYING
Incentivar a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças por meio de conversas, campanhas de incentivo à paz e à tolerância, trabalhos didáticos, como atividades de cooperação e interpretação de diferentes papéis em um conflito;
Desenvolver em sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos;
Quando um estudante reclamar de algo ou denunciar o bullying, procurar imediatamente a direção da escola.
Fonte: Revista Escola