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Em entrevista ao Café PT, a parlamentar, primeira mulher negra eleita para uma vaga na Câmara pelo Espírito Santo, destacou que o partido foi pioneiro em estabelecer cota de 30% para participação feminina

“O Partido dos Trabalhadores é vanguarda na luta dos direitos das mulheres”, afirmou JAck Rocha

“O Partido dos Trabalhadores é vanguarda na luta dos direitos das mulheres e nosso desafio não é só a representatividade. Sem as mulheres do PT não existiria democracia e conquistas tão importantes como o Bolsa Família e a lei Maria da Penha”, exaltou a deputada federal Jack Rocha (PT-ES) nesta segunda-feira (10) no programa Café PT da TVPT, em edição especial pelo dia das mulheres comemorado sábado, 8 de março. 

Primeira mulher negra eleita deputada federal pelo Espírito Santo e presidenta estadual do PT “com muito orgulho”, Jack lembrou que o partido estabeleceu uma cota de 30% de participação das mulheres, o que acabou virando lei na Câmara Federal e no Senado. 

“Hoje todos os partidos seguem o modelo estabelecido pelo PT e até mesmo a justiça eleitoral. O PT sempre foi o partido da inovação, é o partido que inspira mulheres brasileiras”, disse ela, na entrevista em que abordou sua trajetória de luta pelos direitos das mulheres desde os tempos das comunidades eclesiais de base, na Secretaria da Juventude na Central Única dos Trabalhadores (CUT) e como parlamentar, além das inúmeras conquistas femininas nos governos do PT.

“Tivemos um trabalho primoroso de aprovar leis que fazem toda a diferença na vida das mulheres”, destacou, ao declarar não ter dúvida de que os avanços na política se devem à ousadia do PT de propor legislações e políticas públicas e fazer rupturas através de programas estruturantes como o Bolsa Família, Prouni, Fies, cotas e priorizar o Minha Casa Minha Vida para as mulheres. 

“O PT é o partido que tem compromisso com as causas mais justas, mais humanas e mais intrínsecas da luta das mulheres. Não tenho dúvida de que nós estamos avançando na política porque essa ousadia de propor legislações, essa ousadia de propor políticas públicas e fazer rupturas através de programas estruturantes”, assinalou.  

Para Jack Rocha, só quem tem uma trajetória como a do PT é capaz de pensar profundamente nas mulheres brasileiras. “Que a nossa luta não seja só o mês de março, que seja todos os dias e que tenhamos os homens como nossos aliados”, afirmou, ao reconhecer e elogiar a condução do PT pela presidenta Gleisi Hoffmann. 

“A maior invenção que tivemos para o fortalecimento da esquerda no mundo e no Brasil nesses últimos 45 anos, sem dúvida alguma, foi o surgimento do PT. Eu tenho muito orgulho de fazer parte desse time”, revelou. 

Estatuto da mulher brasileira 

A lei Maria da Penha é classificada por Jack Rocha como um estatuto da mulher brasileira e uma referência mundial. “É uma das leis mais conhecidas no mundo, fruto do governo do presidente Lula em 2006, fruto da luta das mulheres, fruto da construção de um ministério para representar 50% da população”, ressalta a deputada, ao lembrar do lançamento da primeira mulher à presidência da República, Dilma Roussef, e dos muitos desafios como o golpe contra ela em 2016.

“Temos mais de 50% da população composta por mulheres, mas não temos 50% de representatividade. O STF tem mais de 125 anos e nunca tivemos uma mulher negra”, assinalou, ao pontuar avanços em diversos aspectos mas que “há um passivo muito grande nesse processo de reparação e de representatividade”. “Acho que temos muito que celebrar mas não dá para se contentar com o que temos hoje. É preciso lutar para ter mais protagonismo e mais acesso”, sublinhou.

A deputada capixaba contou ainda que seu estado foi o último estado a receber navios negreiros clandestinos. “O Espírito Santo tem um passivo muito grande com a população negra”, sentenciou.

Lei de igualdade salarial 

Relatora da lei de igualdade salarial que determina justamente os critérios remuneratórios entre homens e mulheres, Jack Rocha fez um balanço “extremamente positivo” da lei que completa dois anos em 2025. 

“Elegemos um governo alinhado com a defesa das mulheres e eu não tenho dúvida de que as mulheres vêm no governo do presidente Lula uma esperança de defesa do trabalho, de salários melhores, de melhores condições de vida e isso tem a ver com a igualdade salarial e remuneratória”, apontou. 

O movimento patronal, segundo ela, entrou com medidas de judicialização dos relatórios de transparência. “Quem não quer transparência sobre os salários que homens e mulheres ganham”, disparou, saudando o esforço do presidente Lula em divulgar os relatórios de transparência.

Jack afirmou que há ainda a cultura patriarcal e machista que não reconhece a igualdade de direitos, o que leva a desafios não só no âmbito da fiscalização e denúncias mas também na correção de distorções através de legislações eficazes. 

“Hoje o país tem um retrato de onde cada estado é mais desigual, quais são os setores que conseguem cumprir a igualdade salarial”, ressaltou, afirmando que assim é possível intervir com políticas públicas para mitigar disparidades.

“Essa lei ela vem justamente para tentar mudar, inverter a prioridade, ver mulheres que acabam estudando mais e recebendo menos, mulheres negras que recebem menos em relação às mulheres não negras. É uma lei que traz hoje dados e subsídios para que o governo também olhe para dentro dessas políticas públicas e possa fazer as suas políticas de ações afirmativas para poder alcançar mais direitos para as mulheres.

Resgate após o desmonte 

Após a lamentável extinção do Ministério do Trabalho na gestão Bolsonaro, Jack Rocha destacou o empenho do presidente Lula de retomá-lo e alinhar suas ações ao Ministério das Mulheres para atualização de informações, o encaminhamento da lei da igualdade salarial e o projeto de lei que criou a Política Nacional do Cuidado. 

“O presidente tem falado que esse é o ano da colheita e esperamos mais avanços dos direitos das mulheres, no combate à violência e nas ações afirmativas”, afirmou a deputada, ao expressar sua alegria em dizer que encontra no PT a sua identidade. “É uma grande família de luta e temos a solidariedade de companheiras e companheiros vindos de diversos tipos de movimentos, especificamente do movimento sindical”, salientou.

Jack Rocha falou do processo de eleições diretas do partido que acontecerão em breve e afirmou que o que a une ao partido é a luta contra as injustiças. “Precisou ter um partido político que abrisse as cotas para a juventude, que abrisse a paridade para as mulheres participarem das direções como a gente vai ter agora o nosso processo de eleições diretas”, concluiu.

Com informações do PT Org

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