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Avaliação é de que o caso não atinge a imagem do partido e que não haveria ganho político ao fazer uma defesa pública de Bolsonaro

www.brasil247.com - Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro
Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | REUTERS/Adriano Machado)

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, estreou no Twitter nesta sexta-feira (10) e saiu em defesa do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), alvo de pedidos de cassação após usar a tribuna da Câmara dos Deputados para dar declarações transfóbicas no Dia Internacional das Mulheres. Não se encontra, no entanto, nenhuma declaração de Costa Neto acerca do escândalo das joias sauditas, nem em seu perfil no Twitter e nem na imprensa

O presidente da sigla não defendeu e nem defenderá Bolsonaro, segundo apuração de Malu Gaspar, do jornal O Globo. “O silêncio sobre o caso das joias obedece a um cálculo político bem definido. O presidente do PL e seu grupo tem repetido nos últimos dias que o escândalo atinge diretamente Jair Bolsonaro e diz respeito à sua passagem pela presidência da República e não ao partido, e que por isso não caberia às Valdemar se meter nesse vespeiro”.

Na prática, Valdemar rifa Bolsonaro, que é visto como um nome que será, mais cedo ou mais tarde, declarado inelegível pela Justiça. O foco do PL parece ser neste momento a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, vista como possível nome para disputar o Senado ou até a Presidência da República em 2026.

A ala mais extremista do PL pressiona Valdemar para que ele faça uma defesa pública de Bolsonaro, mas a parcela mais ‘moderada’ da legenda entende que não há ganho político em se expor para salvaguardar o ex-ocupante do Palácio do Planalto.

Líderes do PL admitem que a questão das joias está derretendo a popularidade de Bolsonaro.

Interlocutores de Valdemar ainda dizem que o PL esperava que Bolsonaro retornasse à cena política para liderar a oposição ao governo Lula (PT). Entretanto, ele segue nos Estados Unidos. Portanto, assim como Bolsonaro não demonstra disposição para trabalhar pelo PL, o PL também não tem motivo para abraçar uma crise que – pelo menos por enquanto – não atingiu o partido.

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