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Já é de conhecimento do país o escândalo sobre a identificação de operações irregulares praticadas pelo senador Flávio Bolsonaro, com participação do seu motorista e assessor, Fabrício Queiroz. Flávio Nantes Bolsonaro é um empresário, advogado e político brasileiro, filiado ao PSL – Partido Social Liberal, comandante da legenda no Rio de Janeiro como deputado estadual. É também senador eleito e filho do atual Presidente da República, Jair Bolsonaro. Tal posição deveria aumentar sua já grande responsabilidade como político e representante do povo, porém, ao contrário, investigações do COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras, identificaram manobras financeiras envolvendo pagamentos a assessores dos deputados da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro – ALERJ, dentre eles o seu assessor, Fabricio Queiroz.
Conforme o informado pelo site de notícias BBC Brasil, foi realizado “um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que aponta que Flávio Bolsonaro fez um pagamento de R$ 1.016.839 de um título bancário da Caixa Econômica Federal. O Coaf diz que não conseguiu identificar o favorecido. Também não há data e nenhum outro detalhe do pagamento.”
Já conforme outro relatório do órgão, entre junho e julho de 2017, foram feitos 48 depósitos na conta do então deputado estadual, agora senador eleito, totalizando R$ 96 mil.
O COAF ja havia revelado que nesse período Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
Além disso, entre 2014 e 2015, outros R$ 5,8 milhões entraram e saíram da conta de Queiroz, valor bastante suspeito, levando em conta o seu padrão de vida como assessor e policial.
Esse tipo de movimentação é conhecida como “rachadinha”, pois permite que funcionários da Assembléia Legislativa devolvam parte dos seus salários em benefício dos próprios deputados. O relatório do COAF mostra que são sete funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro que participaram do esquema, com transferência de recursos a Queiroz, num montante de R$ 116.556, entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017.
Por tudo isso, não há dúvidas de que urge uma atitude imediata do povo brasileiro, no sentido de exigir dos órgãos competentes – acionados via esta petição – ação imediata para que se impeça a manutenção da atividade parlamentar do senador Flávio Bolsonaro, com vias, inclusive, a evitar que político envolvido em tal escândalo assuma posição de maior responsabilidade e peso, como senador da República. Ademais, como filho do presidente do Brasil, aumenta-se ainda mais essa responsabilidade e a necessidade de uma resposta e ação exemplar diante da nação, por parte dos órgãos competentes.
PEDIMOS O AFASTAMENTO IMEDIATO DO SENADOR FLÁVIO NANTES BOLSONARO, até a completa investigação e julgamento do caso, e a devida punição dos culpados.
Contamos com todos os brasileiros nessa imperativa missão. Chega de tanta corrupção e uso do Estado para ações de interesse particular e ilícito, num país de tantas desigualdades e cujo povo deposita em seus representantes a expectativa de serem por eles representados e beneficiados, e não surrupiados em prol de interesses escusos e imorais.