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Reportagem de Cristiane Sampaio do site Brasil de Fato em Brasília.

Movimentos sociais e entidades sindicais lançaram, nessa segunda-feira (9), a campanha “Cadê a prova?”, numa tentativa de massificar o movimento em defesa da inocência do ex-presidente Lula. O petista será julgado no próximo dia 24, no Tribunal Regional Federal (TRF) 4, em Porto Alegre, por conta do processo conhecido como o “caso do tríplex”.

De acordo com o vice-presidente nacional do PT, Alexandre Padilha, o nome escolhido para a campanha é uma provocação em referência à ausência de provas substanciais que justifiquem a acusação contra o ex-presidente.

A campanha terá como estratégia a distribuição de banners e cartazes pelo país, além da divulgação de vídeos e outros materiais nas redes sociais. Entre os argumentos apresentados pelos organizadores, está o de que a Justiça estaria agindo politicamente no caso porque as cerca de 80 testemunhas que foram ouvidas inocentaram o ex-presidente.

Além disso, em manifestações recentes, o presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores, elogiou publicamente, antes de ler o processo, a sentença de condenação de Lula dada pelo juiz Sérgio Moro. O petista será julgado pela 8a Turma do Tribunal.

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A dirigente nacional da CUT, Central Única dos Trabalhadores, Maria Faria Godoi considera que a conscientização da população sobre a inocência de Lula é algo que vai além da defesa do petista.

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Para os organizadores da campanha, as acusações contra Lula objetivam a exclusão dele das eleições presidenciais deste ano. O petista é constantemente apontado em pesquisas de opinião como o candidato de preferência da população.

Para a Confederação de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), uma das articuladoras da campanha, a defesa do ex-presidente diz respeito a um processo de resistência democrática.