Os veículos de comunicação do grupo Globo divulgaram editorial neste domingo em que pedem que o Congresso autorize prisões em segunda instância. É uma reação à liberdade do ex-presidente Lula, que foi mantido como preso político por 580 dias e que agora, em liberdade, pode deter o processo de recolonização do Brasil
247 – Mesmo sendo acossada por Jair Bolsonaro e seus seguidores, a Globo decidiu se posicionar ao lado do populismo penal e do neofascismo brasileiro, que serve a interesses internacionais, especialmente da extrema-direita dos Estados Unidos. Em editorial publicado neste domingo, os veículos de comunicação do grupo Globo, defendem que o Congresso volte a autorizar prisões em segunda instância.
“Na sexta-feira, após cumprir 580 dias da pena de oito anos de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula foi libertado em Curitiba. Usou um palanque improvisado para críticas ao ‘lado podre da Justiça’ e da força-tarefa anticorrupção que, acha, ‘trabalharam para tentar criminalizar a esquerda, criminalizar o PT, criminalizar o Lula. O problema de Lula é com os fatos registrados nos autos processuais. Não é o primeiro e nem será o último líder político a tentar falsificar a História”, aponta o texto.
“No seu voto decisivo, o presidente do Supremo, Dias Toffoli, delimitou o papel do tribunal à letra da Constituição. E ressalvou, com insistência, que o Congresso possui plena autonomia para, se desejar, alterar o Código de Processo Penal no aspecto sobre o trânsito em julgado de sentença, estabelecendo a prisão após a condenação em segunda instância. A resposta parlamentar foi rápida. A mobilização na Câmara e no Senado, nas horas seguintes ao julgamento, sugere uma convergência para a discussão sobre mudanças na Constituição e no trecho do Código de Processo Penal que fixa como critério para prisão o esgotamento de recursos sobre a sentença. É legítimo. Esse é o papel do Legislativo. E pode ser útil ao Judiciário, cujos problemas de eficiência tendem a ser agravados pelos incontáveis e infindáveis recursos judiciais”, finaliza o editorial.
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