Impossível servir de tradutor-intérprete de Bolsonaro, dia sim, dia não, também.
O povo brasileiro não merece Bolsonaro, só porque uns querem.
Bolsonaro precisa de um técnico em análises clínicas de fezes/urina/saliva, como porta-voz. Ao invés disso, arrumou outro rego.
Os regos da patifaria (que chamam governo) estão de troca-troca. O Direito Humano é trocado por ouro em barra.
Índio é igual à terra, madeira, pasto, é igual a garimpo.
Trocam etnias inteiras, por alguns milhões nas serras peladas, desmatadas, esburacadas, envenenadas.
Traduzir esse massacre, esse genocídio, é vergonhoso.
Tentamos resolver por votos. Mas votos, eles não aceitaram. Tentamos pelas vias institucionais. Mas eles compraram as instituições, em algum leilão, sem licitação e com o aporte financeiro de potências estrangeiras.
Não há combate. Só ataque.
E um ataque desleal, porque eles têm capital, meios, influência. Nós?
O evento contra o Brasil é um massacre.
Não temos capital, não temos meios, não temos a mão na própria cumbuca.
O Brasil tá dividido entre os que brigam pela cumbuca do povo e os que dão a cumbuca do povo, na boca dos filhos do Jair (e seus laranjas).
O Brasil, estático. À espera (dia sim, outro também) de Jair bater sua incontinência, nos microfones da Globo.
Ele é um desacato?
É. O tempo todo, desde que foi expulso do Exército.
Ele tem o que dizer?
Que valha a pena?
Sim. Tudo o que ele diz, vale uns 10 anos de cana. Dia sim, dia não, Jair já deve ter uma pena acumulada de uns 2019 anos de cadeia.
Malandro…
Os microfones da Globo também são malandros.
O Sérgio Moro é malandro.
O Fantástico é malandro.
E o UOL é malandro e Dilma sabe disso muito bem.
O Brasil tá vivendo um pesadelo, desses que a gente não pode acordar, que dá susto.
Criança vendendo bala, família nas ruas… o Brasil não vai bem.
A gente que viu desigualdade tantos anos, é a primeira vez que percebe a chegada dela, tão rápido.
A construção da miséria é plano traçado. A construção da violência é plano traçado. É a primeira vez que a gente viu o funcionamento da engenharia da maldade.
Dia sim, dia não, a maldade incita o medo. O medo vulnerabiliza.
De maldade à ruindade, nosso país está com medo de um cocô gigante.
Uns dizem que esse cocô, é gente como a gente.
Essa comparação vulnerabiliza.
Nosso país está com medo de olhar pro espelho e sentir nojo.
O povo gosta de carinho, de confiança… Tá recebendo chicote de salário.
– Tá com fome? Coma dia sim, dia não!
“Três refeição”, dá cadeia.
O Brasil precisa desse pesadelo, pra acordar, agradecendo à realidade dura e crua.
Vai levantar suado, correr pro banheiro, abrir a torneira da pia, lavar a cara, olhar pro espelho e perceber que não está mais olhando pruma privada suja, sem descarga.
*Malu Aires é artista, intérprete e compositora.
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