A Polícia Militar investiga policiais que foram gravados cantando e dançando uma música em exaltação ao Massacre do Carandiru dentro do prédio da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), no Centro de São Paulo.
O vídeo, que foi divulgado nas redes sociais, começa com um grito de guerra: “Cavalaria Brasil”. Em seguida, um soldado passa a liderar o coro.
No vídeo, é possível ver cerca de 20 militares entoando versos como “lá só tinha lixo, a escória, na moral” e “corpos mutilados e cabeças arrancadas”, enquanto batem palmas e sorriem ao repetir a letra da música.
Em 2 de outubro de 1992, a Polícia Militar invadiu a Casa de Detenção de São Paulo (ou “Carandiru”, como era popularmente conhecida) para conter uma rebelião de presos durante uma partida de futebol. Após 20 minutos, a confusão terminou com a morte de 111 pessoas.
Os PMs alegaram ter atirado em legítima defesa para se proteger dos detentos, que, segundo eles, estavam armados com revólveres e facas. Ao todo, 74 policiais foram denunciados e condenados em júri popular com penas que variam de 48 a 632 anos de prisão.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que determinou a instauração de uma investigação por meio do Comando do Policiamento de Choque. A pasta disse ainda que a conduta dos PMS no vídeo não reflete com as práticas da instituição e que “medidas cabíveis serão tomadas”.
Claudinho Silva, ouvidor das polícias em São Paulo, afirmou que acionou a Corregedoria da PM para tomar as providências necessárias e cabíveis.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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