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Empresas estão otimistas com expansão do mercado interno e melhoria das vendas

Lula
Lula (Foto: Reuters)

Sob o comando de Lula, Brasil vira bola da vez para multinacionais · Ouvir artigo

Um sentimento de otimismo tem sido observado entre as multinacionais presentes no Brasil, impulsionado pela redução das expectativas de inflação e por perspectivas positivas em relação à Reforma Tributária e ao cenário fiscal. De acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal Folha de S. Paulo com cem multinacionais durante teleconferências em maio e junho, 80% dos executivos expressaram comentários positivos sobre suas operações no país. Os outros 20% mencionaram preocupações ou queixas. O clima favorável é refletido em áreas como alimentação, tecnologia, suprimentos agrícolas e medicamentos, com a expectativa de aumento nas vendas.

No Brasil sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diversas multinacionais estão celebrando melhorias nos índices de inflação, no poder de compra da população e nas perspectivas de uma safra agrícola favorável, além do crescimento da demanda chinesa no contexto de reabertura pós-Covid. Destacam-se declarações positivas de executivos como Tim Cook, CEO da Apple, que relatou um desempenho “estelar” em mercados emergentes, incluindo recordes trimestrais no Brasil, Índia e Malásia. Outros exemplos são as declarações do CEO da Arcos Dorados, Marcelo Rabach, que descreveu um primeiro trimestre extremamente positivo, e empresas como Kellogg, Hormel Foods, AB Inbev e Brown-Forman, que relataram crescimento nas vendas ou expressaram confiança nos próximos meses.

Analistas do mercado também têm uma visão mais otimista em relação à América Latina como um todo. Karina Saade, diretora do fundo BlackRock no Brasil, destaca o otimismo dos investidores globais devido à região estar mais avançada em seu ciclo de juros, com bancos centrais mais próximos do fim do aperto monetário. Ela menciona que a perspectiva é de queda nas taxas de juros, em contraste com a maioria dos países desenvolvidos. Além disso, a região atrai interesse para investimentos relacionados à transição energética, como a exploração de reservas de lítio e cobre, a adoção de energia solar e o movimento de realocação de produção conhecido como nearshoring – produção mais próxima dos mercados de consumo.

De acordo com o levantamento, o clima geral é de confiança, com as multinacionais observando um mercado brasileiro promissor e esperando um crescimento nas vendas nos próximos meses.

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