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Em 2017, o reitor Cancellier cometeu suicídio 15 dias após ser preso de maneira humilhante pela delegada federal Erika Marena

Luiz Carlos Cancellier e Flávio Dino
Luiz Carlos Cancellier e Flávio Dino (Foto: Pipo Quint/Agecom/UFSC | ABR)

Dino pede à PF investigação sobre ação injusta da Lava Jato que levou à morte de Cancellier · Ouvir artigo

0O ministro da Justiça, Flávio Dino, discutiu no último domingo (9) com sua equipe ministerial para decidir qual seria a melhor medida a ser tomada após o arquivamento, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de uma ação contra a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), inocentando o reitor Luiz Carlos Cancellier. A ação em questão não encontrou indícios de desvio de dinheiro público, o que motivou a operação da Polícia Federal (PF) em setembro de 2017, como desdobramento da Lava Jato, contra o então reitor. O trabalho da PF na ocasião foi alvo de críticas, e Cancellier cometeu suicídio 15 dias após ser preso. 

Segundo informações da coluna de Chico Alves, no UOL, Dino afirmou que enviará a nova decisão do TCU para o diretor-geral da PF, a fim de que seja instaurado um Processo Administrativo Disciplinar. Ele explicou que a base para essa medida é que a decisão do TCU sugere que a ação policial não possuía causa justa, o que indica a existência de possíveis irregularidades a serem apuradas no âmbito disciplinar. >>> Caso Cancellier: após informe do TCU, Dino anuncia que irá coibir abusos de agentes públicos federais

A operação foi conduzida pela delegada federal Erika Marena, que não apenas prendeu Cancellier, mas também deteve outros seis funcionários da universidade e 23 indivíduos indiciados por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato. 

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