‘Agressão política ideológica, como a que Elon Musk promove, deve ser respondida com fato político, igualmente, ideológico’, diz César Fonseca
Agressão política ideológica, como a que Elon Musk, do Space X, promove contra o governo brasileiro, deve ser respondida com fato político, igualmente, ideológico.
A luta política é, essencialmente, luta ideológica, já dizia Glauber Rocha, autor de Terra em transe.
Musk ataca a democracia, descaradamente, utilizando sua rede de informação poderosa, para espalhar mentiras e desacreditar/desmoralizar instituições, enquanto articula assalto às economias da periferia capitalista, para tocar, vantajosamente, seus negócios ao largo da lei e da ordem.
O mundo acompanhou, em 2022, a restauração democrática, no Brasil, depois do reinado fascista bolsonarista de 2018-2022, em que a soberania nacional foi, completamente, conspurcada.
A façanha da reversão parcial do fascismo – porque ele é resistente e está vivíssimo – coube ao presidente Lula que organizou frente democrática para derrotá-lo.
Ainda assim, os fascistas partiram para o golpe em 8 de janeiro de 2023, quando já tinham sido derrotados nas urnas.
Musk, agora, ancorado numa falsa força, tenta inverter a realidade, a partir de um pressuposto, igualmente, fascista.
Para ele, quem dispõe do poder da informação, controla o poder econômico e político.
O que vale, na sua opinião, não é a força do direito, mas o direito da força… do dinheiro.
Para efetivar essa cruzada política sombria e sinistra, alia-se à direita fascista internacional, tendo como coadjuvantes desqualificados políticos do tipo Bolsonaro, Milei e, claro, Donald Trump, que, como Bozo, tentou dar o golpe na democracia americana.
Como Bolsonaro, o ex-presidente americano negou-se a cumprir o veredito das urnas e organizou exército fascistas para contestar a democracia vitoriosa com o triunfo democrata de Joe Biden nas urnas.
O exemplo do fascista-mor, imperialista, foi seguido, imediatamente, pelo discípulo tupiniquim, que – junto com sua família de lunáticos – não para de conspirar um só minuto, como se dispondo de mecanismo de repetição de horror antidemocrático.
Sua tarefa essencial é, usando redes sociais de comunicação de aliados fascistas, como ele, caso de Elon Musk, manter de pé o que está destruindo a humanidade, o neoliberalismo sob economia financeirizada especulativa.
Lula está diante do seu maior inimigo que o ataca sem tréguas, na certeza de que, detendo o poder da informação, dentro e fora do país, não pode ser alcançado.
A elite fascista tupiniquim de ultra direita, aliada de Trump-Musk-Bolsonaro, passa, agora, como maioria legislativa, a barrar a governabilidade lulista, lançando mão da traição à democracia.
O primeiro passo que a direita parece estar adotando é criar problemas para a regulamentação das redes sociais, para que o comando delas seja dado por aventureiros internacionais, como Musk, tendo em troca o que Musk pode oferecer, em grande quantidade: dinheiro e poder.
REDE SOCIAL BRICS, URGENTE – Que Lula pode fazer em nome da soberania e da democracia sob ataque?
Seria ou não positivo, para efeito demonstração de capacidade de liderança política que Lula, em gesto soberano, ativo e altivo, suspendesse sua conta no X, buscando outro canal de comunicação com a sociedade brasileira?
De imediato, ele tem, também, evidentemente, que propor aliança internacional para construir rede de informação BRICS, com caráter cooperativo global, enquanto, ao mesmo tempo constrói a rede estatal de comunicação como defesa soberana do país.
Até agora, o poder nacional não encarou para valer a necessidade de dar esse passo; porém, depois dos ataques fascistas que tentam submetê-lo ao fascismo, essa tarefa não pode mais ser adiada em nome das instituições democráticas sob ataque.
Musk, sobretudo, é expressão legítima do poder de comunicação ocidental oligopolizado a serviço do capital e da exploração internacional em nome da reprodução ampliada do capitalismo financeirizado.
O BRICS é o seu oposto: a cooperação internacional, cujo comando econômico, puxado pela China, e comando militar ancorado na Rússia, que acaba de derrotar a OTAN, na Ucrânia, via guerra por procuração, têm amplas possibilidades de enfrentar, com sucesso o ocidente; a começar pelo fato de que o BRICS, economicamente, já ultrapassou a União Europeia, e a economia chinesa, do mesmo modo, ganha a corrida dos Estados Unidos por meio do poder de paridade de compra global.
Os Estados Unidos acabam de implorar trégua à China para não ampliar capacidade produtiva, porque a economia americana perdeu competitividade e produtividade diante da deflação americana detonada pela produção chinesa.
É o novo marco mundial que coloca o BRICS na vanguarda, em condições de construir sua própria rede social global.
Com informações do Brasil 247
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