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O ideólogo da extrema-direita brasileira Olavo de Carvalho, considerado guru do bolsonarismo, faleceu nos EUA em 24 de janeiro de 2022, aos 74 anos.

Em vida, defendeu a ditadura militar, a tortura aos opositores do regime, a censura aos meios de comunicação, o fechamento do STF, TSE e de políticos de oposição.

Tornou-se um dos expoentes do negacionismo da ciência, que escancarou ao longo da pandemia.

Em postagens em redes sociais criticava medidas eficazes, como isolamento social, uso de máscaras, a vacina Coronavac, que chamava de “vacina chinesa”, e a obrigatoriedade da imunização.

Ao mesmo tempo, defendia medicamentos que não funcionam contra a covid-19, como a cloroquina.

Além disso, questionava os riscos e a letalidade do novo coronavírus, que chamava de “mocoronga vírus”.

Em maio de 2020, escreveu na sua conta no Twitter:

“O medo de um suposto vírus mortífero não passa de historinha de terror para acovardar a população e fazê-la aceitar a escravidão como um presente de Papai Noel”.

Só que, como diz a ex-presidenta Dilma Rousseff, o mundo não gira, capota.

No caso de Olavo, duplamente.

1. Ele faleceu devido à covid-19.

2. Professores da Unicamp e da PUC-Campinas são contra a construção de um busto na cidade em homenagem a ele,  que era campineiro.

Em 8 de fevereiro, o vereador Nelson Hossri (PSD-SP), incentivado Mário Frias, secretário especial de Cultura do Governo Bolsonaro, entregou ao prefeito Dário Saadi (Republicanos) pedido nesse sentido.

 “Trata-se de uma homenagem mais do que justa a uma das personalidades campineiras mais influentes e importantes de todos os tempos. Olavo de Carvalho oxigenou o debate público com temas relevantes, sem contar o seu empenho em desmascarar a esquerda”.

Mário Frias, que sinalizou recursos federais para a obra, comentou:

“Quero parabenizar essa iniciativa do vereador Nelson Hossri. Em tempos onde a política ofusca o legado, homenagear o Professor Olavo e toda a sua vasta obra, ainda mais tendo nascido aqui, é digno de elogios”,

Docentes da Unicamp e de entidades democráticas de Campinas decidiram, então, se mobilizar para barrar uma “insultuosa homenagem ao charlatão, guru do psicopata”, observa o professor aposentado Caio Navarro Toledo.

“Um embusteiro, que viveu a vida e inteira fazendo pregações contra a ciência”, afirma em carta ao prefeito o ex-professor da Unicamp Paulo Sérgio Pinheiro (na íntegra, mais ao final).

Associação dos Docentes da Unicamp (ADunicamp) fez então uma moção contra a proposta, que recebeu mensagens de apoio de docentes, ex-reitores e professores eméritos da Unicamp.

Essa lista só faz crescer.

Nessa terça-feira, 08-03,  a diretoria da APROPUCC (Associação dos Professores PUC-Campinas) veio a público também manifestar o seu repúdio à proposta do vereador Nelson Hossri (veja abaixo)

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