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Governo condena os servidores públicos a uma situação de miséria. Essa política faz parte da privatização e da liquidação do serviço público no Brasil

Dados apresentados em matéria do jornalista Vicente Nunes publicada em seu blog no Correio Braziliense, na semana que passou, sobre o nível de endividamento dos servidores públicos são verdadeiramente assustadores e apontam o nível de degradação das condições de vida dos servidores públicos, bem ao estilo do objetivo do fascista ministro da economia que trabalha arduamente por liquidar com o funcionalismo como deixou explícito em recente evento com  empresários ao taxá-los como “parasitas”. 

Segundo o bloguista, a dívida dos servidores públicos com empréstimos consignados – empréstimos em que as parcelas são debitadas diretamente no contracheque do servidor – atingiu a cifra de R$ 222,2 bilhões. Considerando os 11,5 milhões de servidores (em todas as esferas), a dívida média é de R$ 19.138,00. Como o salário médio do funcionalismo é de R$ 3.716,00, a dívida média dos trabalhadores representa 5 vezes mais que o salário médio.

Os dados apresentados por Nunes dizem respeito apenas ao empréstimos consignados que podem ser quantificados justamente por ser descontados diretamente na folha de pagamento, isso significa que a situação deve ser infinitamente mais grave se considerarmos o endividamento com o cartão de crédito, com o cheque-especial e com os agiotas legais e ilegais.

Não seria nenhum exercício de imaginação supor que a dívida dos servidores públicos atinja pelo menos 3 vezes mais do que a dívida com o empréstimo consignado e, portanto, gire em torno de mais de R$ 650 bilhões de reais.

Estamos diante de uma realidade que, na prática, significa a privatização do serviço público com toda a característica que isso implica: arrocho salarial, sucateamento do serviço para culpar os servidores, demissões, como é o que que está previsto na reforma administrativa, entre outros ataques diretos e indiretos contra o funcionalismo.

O golpe de Estado e em particular o governo Bolsonaro significa um ataque jamais visto contra os trabalhadores do Estado, sejam eles nacional, dos estados ou dos municípios. A questão crucial é com qual política o conjunto do funcionalismo vai se opor ao desmonte do serviço público e a profunda deterioração das suas próprias condições de vida.

Uma parte da esquerda, melhor, da direita da esquerda já fez a sua opção ao impor a reforma da previdência ao conjunto dos servidores aos moldes de Bolsonaro e do Congresso Nacional avalista de todo o golpe. Os governadores de “esquerda” da Bahia, do Ceará, do Maranhão, inclusive se anteciparam aos seus pares de direita e já sacramentaram o ataque aos servidores dos respectivos estados.

A única forma de reverter a situação atual é a luta decidida contra o governo Bolsonaro que implica na mobilização pela sua derrubada. Acreditar que as eleições sejam as desse ano ou de 2022 serão capazes de reverter toda a situação é cair no “conto do vigário”. as eleições, como vimos em 2016 e 2018, são o mecanismo pelo qual o golpe se legaliza e impõe uma política de miséria e destruição.

A única perspectiva progressista para a atual etapa política é uma luta sem tréguas contra a direita e o governo fascista de Bolsonaro. Mobilizar pela sua derruba e por varrer todo o regime golpista é o único caminho.

Diário da causa operaria

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