Os servidores do município de São Paulo realizaram uma nova assembleia e manifestação nessa quinta-feira (07/02/19) com a presença de cerca de 50 mil pessoas. A assembleia unificada de todas as categorias do serviço público paulistano decidiu pela continuidade da greve praticamente por unanimidade.
O ato foi uma demonstração de força da categoria que luta contra o confisco de salário realizado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) que realizou um golpe, juntamente com a câmara de vereadores de São Paulo, que votaram no dia 22 e 26 de dezembro, o aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14% do salário, além da criação de um regime de previdência privada (SAMPAPREV). As medidas são um duro ataque a todo funcionalismo público municipal não só pelo confisco salarial, mas também porque privatiza parte da previdência dos servidores, entregando esse filão da aposentadoria para um fundo de previdência complementar que será um instrumento na mão de especuladores e aventureiros.
A política de Bruno Covas (PSDB) está em consonância com a política de privatização dos serviços públicos do governador de São Paulo João Dória Jr. (PSDB) e o presidente que tomou posse devido a uma fraude eleitoral, Jair Bolsonaro (PSL). O objetivo é entregar para empresários parasitas a educação, a saúde e tudo que for possível lucrar e os que não servirem para esse propósito serão sucateados até o ponto de se tornar insustentável para a população e para os servidores.
A saída apontada pelos trabalhadores do município de São Paulo ao realizar uma greve para enfrentar essa política de ataque da direita revela que há uma tendência de mobilização da classe trabalhadora contra os planos da direita fascista de guerra contra o povo. O padrão da burguesia é o de Brumadinho. Ou seja, Lama em cima do povo e lucros milionários para os grandes empresários e acionistas.
Causa Operaria