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Ministro da Infraestrutura diz que o Executivo irá recorrer à iniciativas de parlamentares para acelerar desestatizações 
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que o governo estuda privatizar ou liquidar cerca de 100 estatais. A declaração aconteceu após a segunda reunião ministerial, no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (8).
Segundo informações da Agência Brasil, sem dar detalhes, o ministro destacou que o processo de privatizações deve começar ainda este ano, e isso inclui a entrega de trechos de ferrovias, rodovias e portos à iniciativa privada. Somente no modal rodoviário, a previsão é de um total de 5,6 mil quilômetros com novas concessões.
“É possível colocar em prática se você pensar que há muitas subsidiárias. Obviamente, a gente está falando não só de privatizações, mas também de liquidação de empresas que não fazem mais sentido”, destacou em entrevista exclusiva nesta manhã, à rádio CBN. O ministro argumentou que as liquidações “vão desonerar o orçamento” da União para “sobrando dinheiro para investir em outras prioridades”.
Com esse objetivo, o governo Bolsonaro sairá em busca de negociações com a iniciativa privada, prosseguiu Tarcísio à rádio, priorizando a área de infraestrutura.
“Não há mais recurso fiscal. Para prover infraestrutura, vamos ter que contar muito com a iniciativa privada, por isso, nosso foco nas concessões, nas parcerias público-privadas”, justificou.
Para acelerar a implementação, o governo vai recorrer a iniciativa de parlamentares que tramitam no Congresso e tratam de licenciamento ambiental, papel de agências reguladoras e atualização do marco de desapropriação. Tarcísio arrematou que o Executivo continuará dando prioridade “a questão fiscal e a reforma da Previdência” para “afastar o risco de insolvência do país.”
Pouco antes de assumir, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que a Caixa e o Banco do Brasil não estavam “no radar” do plano de privatizações do seu governo. Nesta segunda-feira (07), durante o discurso de posse na direção da Caixa, Pedro Guimarães prometeu reestruturar do banco estatal, e isso incluirá a venda de participações em empresas controladas, seguros, cartões, asset (gestão de ativos) e loterias.
Jornal GGN