
Marcelo Amaral, de 25 anos, foi jogado de uma ponte em São Paulo por um policial militar, Luan Felipe Alves Pereira, de 29 anos, soldado do batalhão de Diadema. O episódio ocorreu na semana passada e foi filmado, repercutindo muito. Pereira foi preso na última quinta-feira (7).
“Quase morri na mão de um policial que estava desequilibrado. Não tem o que falar. O que passou na mente dele pra ele me jogar da ponte?”, contou Amaral no Fantástico.
No programa, ele contou que estava de moto, passando pela região de um baile funk, quando se deparou com policiais. Assustado, parou sobre a ponte, desceu da moto e tentou fugir a pé. Segundo ele, o soldado Luan o alcançou e o agrediu com cassetete, ameaçando: “Ou você pula da ponte, ou eu te jogo com a moto.”
Imagens o mostram segurando Marcelo pela camisa antes de jogá-lo da ponte, que tem cerca de 3,7 metros de altura. Ele caiu em um córrego raso e foi socorrido por moradores. A agressão ocasionou em ferimentos leves na queda, mas precisou levar oito pontos na cabeça devido às agressões.
“Uma sensação horrível, a partir do momento que ele falou pra mim que ia me jogar da ponte, eu não sei voar. É impossível”, conta Marcelo ao Fantástico.
Pereira possui um histórico de ações violentas. Ele já esteve envolvido em três processos judiciais, todos envolvendo confrontos armados em que alegou legítima defesa. Nos casos anteriores, suas ações foram arquivadas pela Justiça, mas desta vez, as imagens capturadas não deixam dúvidas sobre a violência desproporcional.
A comunidade local, apesar de ter socorrido Marcelo, evitou dar depoimentos ao Fantástico, temendo represálias da polícia. Ele também questionou a abordagem: “Não sou ladrão, minha moto está regular. Em nenhum momento pediram documentos.”
Os advogados de Luan alegaram que ele estava sob estresse devido à hostilidade no baile funk e pediram que sua punição seja conduzida com dignidade. “Ele está pagando pelo erro”, afirmaram.
O caso repercutiu nas redes sociais e levantou debates sobre abusos policiais e o uso de força desproporcional no Brasil. A prisão de Luan foi vista como um passo importante, mas insuficiente, para combater a impunidade em episódios de violência policial.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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