De acordo com a Federação Árabe Palestina do Brasil, a bolsonarista optou por “defender um regime de Apartheid, outro crime de lesa-humanidade”
FEPAL vai ao MPF contra Carla Zambelli por incitação ao extermínio do povo palestino
A Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL) enviou nesta quarta-feira (8) uma representação ao Ministério Público Federal (MPF) para que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) seja punida após ser acusada de estimular o extermínio de palestinos. A parlamentar também fez comparação entre palestinos e ratos. O presidente da FEPAL, Ualid Rabah, afirmou que a bolsonarista optou por “defender um regime de Apartheid, outro crime de lesa-humanidade”, razão pela qual precisa responder por estes “crimes horríveis”.
De acordo com Nasser Judeh, advogado e Diretor Jurídico da FEPAL, a representação de um rato com uma bandeira palestina sendo “capturado” por uma águia que simboliza o Estado de Israel caracteriza discurso de ódio, racismo e incentiva o extermínio do povo palestino.
“Restou demonstrada [na publicação de Zambelli] a prática dolosa de discriminação, de intolerância, racismo, preconceito e de incitação ao extermínio que, no caso, evidentemente, é dirigida contra os palestinos e objetiva também alimentar o ódio e suas consequências trágicas para o convívio pacífico entre os povos”, disse.
O perfil Palestina Hoy (Palestina Hoje) também criticou a parlamentar. Os adeptos da causa palestina lembraram que a bolsonarista virou ré, no mês de agosto, quando ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) deram votos favoráveis à condenação dela, acusada de perseguição armada. Juízes da Corte apontaram os crimes de porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.
Com informações do Brasil 247
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