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Por Conceição Lemes

Faz pouco mais de duas semanas que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursou na  Assembleia Geral da ONU, em Nova York, EUA.

Era uma sexta-feira, 22 de setembro.

Na ocasião, Netanyahu anunciou: ”Israel está perto de um acordo histórico com a Arábia Saudita”.

E, ainda, garantiu: ”Os palestinos não irão vetar a aproximação”.

No Brasil, a mídia corporativa se limitou a reproduzir essas falas.

Acontece que, em plena Assembleia Geral da ONU, Netanyahu apagou a Palestina do mapa.

Fato que mídia corporativa do Brasil ignorou solenemente.

Folha de S. Paulo publicou apenas uma foto, que legendou:

”Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, durante fala na Assembleia Geral das Nações; o mapa do Oriente Médio destaca Israel e alguns países árabes de seu entorno sob o título ”o novo Oriente Médio” (veja acima)

Ou seja, a Folha mostrou e mencionou o mapa, mas nenhuma menção à eliminação da Palestina dele.

No dia seguinte, a Fepal (Federação Árabe Palestina do Brasil) publicou em seu instagram o vídeo acima.

”Era óbvio que o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, usaria o palco da Assembleia Geral das Nações Unidas para tentar higienizar o apartheid, a ocupação militar ilegal e dos crimes de Israel contra o povo palestino. Mas ele foi além”, diz a Fepal.



”Quando estava falando sobre os ditos ‘acordos de paz’ entre o apartheid israelense e alguns países árabes, ele simplesmente apagou a Palestina do mapa do que ele chamou de novo Oriente Médio sem a Palestina”, denuncia a Fepal no vídeo.

”Ele apagou a Palestina do mapa em plena assembleia geral da ONU”, salienta a Fepal.

”Só confirma o que nós [Fepal] já denunciamos em várias oportunidades: Israel está caminhando a passos largos para anexar o restante da Palestina que ainda não havia sido roubado em 1948, em uma flagrante violação do direito internacional”.

Para a Fepal, o gesto tem algumas implicações claras:

Primeiro, viola a carta das Nações Unidas que reconhece a Palestina como Estado. Também outras inúmeras resoluções da ONU sobre o processo de paz na Palestina. Isso sem falar nos acordos de Oslo.

Segundo, escancara que Israel não quer nem nunca quis avançar em nenhuma negociação de paz ou reconhecimento dos direitos dos palestinos.

A Fepal prossegue:

”O projeto sionista sempre presumiu roubar toda a extensão da Palestina Histórica e limpar etnicamente os palestinos.

Já os palestinos que ficam na Palestina são submetidos a um regime de apartheid, racista e supremacista, enquanto Netanyahu e Israel mostram novamente ao mundo a perversidade do sionismo”.

”Esses sionistas são nazistas assumidos”, diz Ualid Rabah, presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil. “Qual líder no mundo apagaria outro país/povo em plena ONU?”

Com informações do Vio Mundo

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