O protagonista do vídeo mais compartilhado no Brasil no último fim de semana se chama Lemuel Simis. Ele é empresário e estava em Brasília para palestrar em uma conferência sobre inovação no último sábado (5).
Simis pedalava pela capital federal e avistou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) conversando com apoiadores nas proximidades do Palácio da Alvorada — residência oficial da Presidência da República.
Lemuel Simis aproximou-se de Bolsonaro e, ao contrário dos bajuladores que ali estavam, dirigiu ao presidente uma pergunta indigesta: “E o Queiroz?”. A resposta não foi muito educada: “Tá com a sua mãe”, disse Bolsonaro, antes de sair do local.
Cofundador de uma fintech que facilita investimentos para empreendedores de baixa renda, Simis foge do estereótipo de “comunista” e “petista” que os apoiadores do presidente usaram para ofendê-lo.
Um dos fãs de Jair Bolsonaro chegou a ameaçá-lo de morte por conta do incidente: “Eu tenho um filho de 30 anos que se te pega, te corta em cinco”, disse o homem.
A empresa que Lemuel Simis ajudou a fundar é a Firgun, que promove captação de crédito para pessoas de baixa renda que querem iniciar pequenos negócios.
A plataforma não administra o dinheiro dos empréstimos, e se sustenta com parcelas das transações proporcionais ao tamanho do investimento.
Se o empréstimo for de até 1.000 reais, o empresário que o recebe não precisa pagar nada. Em entrevista à revista Veja, Simis explica mais sobre a companhia:
“Fazemos uma análise de risco em um processo inclusivo, que aceita negativados e informais, e criamos uma campanha de captação coletiva. Liberamos empréstimos de modo que a parcela a ser paga não ultrapasse 10% da renda média mensal do empreendedor. O investidor pode entrar com valores a partir de 25 reais e seu rendimento será de acordo com o que foi captado pelo empreendedor.”
E o Queiroz?
Simis participou da conferência em Brasília sobre temas como “capitalismo consciente”, “investimento em tecnologia” e “impacto social”, onde estavam presentes representantes do Banco Mundial e de multinacionais como Oracle ou Microsoft.
O empresário disse que decidiu fazer a pergunta ao presidente no final do passeio pela capital porque viu que o público ao qual ele se dirigia era de simpatizantes.
“Queria demonstrar que também há gente indignada no país. Não esperava uma resposta mas também não me surpreendi”, relata. O empresário ainda rechaçou a postura do chefe do Executivo.
“Ele não consegue fazer a economia voltar a crescer por causa de seu comportamento imaturo. Falta um diálogo construtivo. Parece que estamos num bar”, assinala.
Vídeo de ciclista que fez pergunta indigesta a Bolsonaro foi um dos mais vistos do último fim de semana no Brasil. Homem que irritou o presidente recebeu até ameaça de morte
Fabrício Queiroz
Fabrício Queiroz é a pedra no sapato da família Bolsonaro. O Ministério Público do Rio de Janeiro chegou a abrir investigação sobre suspeitas de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso que envolve o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente.
Para a Promotoria, houve um esquema conhecido como “rachadinha”, em que servidores são coagidos a devolver parte do salário para os deputados. A apuração tem origem em relatório do Coaf (hoje chamado de Unidade de Inteligência Financeira) que apontou movimentações atípicas na conta de Queiroz, ex-assessor de Flávio.
Segundo o Ministério Público, há indícios robustos desses crimes, por parte de Flávio, de 2007 a 2018, período em que Fabrício Queiroz, pivô da investigação, trabalhou com o então deputado estadual como uma espécie de chefe de gabinete.
Relatório do Coaf apontou uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta bancária do ex-assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017. Chamou a atenção da investigação, além do volume movimentado, a forma com que as operações se davam: depósitos e saques em dinheiro vivo, em data próxima do pagamento de servidores da Assembleia.
Queiroz é ainda apontado por envolvimento com milícias no Rio de Janeiro. Nathália, filha de Queiroz, trabalhou no gabinete de Jair Bolsonaro. A moça recebia dinheiro público sem sequer pisar no local
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