O ex-ministro está em cumprimento de pena, condenado sob a acusação de corrupção e lavagem de dinheiro em um dos processos fraudulentos da famigerada e persecutória “Operação Lava Jato”, instrumento político-inquisitorial engendrado pelo imperialismo e a justiça brasileira para desencadear uma caça à esquerda nacional, particularmente os dirigentes do Partido dos Trabalhadores e em especial o ex-presidente Lula, perseguido, processado e condenado em pelo menos cinco processos, todos rigorosamente fraudulentos, forjados e sem provas. O resultado de toda essa farsa foi prisão e a cassação dos direitos políticos do petista, que ficou alijado do processo eleitoral em 2018, impedido de concorrer ao cargo de presidente da república, onde liderava todas as pesquisas de opinião como candidato franco favorito.
Palocci, depois de preso, assumiu não só a culpa pelas acusações (mentirosas) que a si foram imputadas, como passou a agir como verdadeiro “Judas Scariotis”, fechando acordo de delação premiada com os algozes do ex-presidente Lula, o então juiz Sérgio Moro e os Procuradores corruptos e venais da Lava Jato, como vem revelando as denúncias vazadas do sítio The Intercept Brasil. Ao decidir confirmar as acusações mentirosas e forjadas contra o ex-presidente da república, Palocci foi personagem de um dos episódios mais vergonhosos de corrupção moral, indigno para qualquer militante, ou ex-militante de esquerda, pois colaborou com a polícia e a justiça para incriminar um companheiro de partido.
Neste contexto, a decisão da justiça de Curitiba em conceder o benefício ao ex-ministro, passando do regime semiaberto para o aberto, nada mais é do que uma recompensa pelos “bons serviços” prestados por Palocci aos verdugos do ex-presidente Lula, juízes e Procuradores das diversas instâncias judiciais, do TRF 4 (RS); do Superior Tribunal Justiça (STJ); do Supremo Tribunal Federal (STF). Todas essas instâncias atuaram para manter condenado e encarcerado, de forma arbitrária e inconstitucional, o ex-presidente, negando todos os recursos apresentados pela defesa de Lula.
Palocci mentiu descaradamente em todas as audiências, dizendo em seus depoimentos aquilo que a Promotoria e os Procuradores da Lava Jato queriam ouvir, vale dizer, confirmando as acusações forjadas contra o ex-presidente. Os diálogos e as conversas trocadas em mensagens entre Procuradores, juízes e até ministros, que aos poucos vêm sendo reveladas pelo sítio The Intercept Brasil apenas corroboram o que já era sabido. A farsa é tão grotesca e escancarada que às vésperas das eleições de 2018, o então juiz golpista Sérgio Moro divulgou uma delação de Palocci, com o claro intuito de interferir e prejudicar o então candidato petista à presidência, Fernando Haddad. Os vazamentos que agora estão sendo divulgados mostram que Sérgio Moro, à época declarou que achava a delação de Palocci “fraca”, mas ainda assim fez públicos os depoimentos farsescos do ex-ministro pusilânime.
Assim são as ações e os processos da Lava Jato, a operação mais corrupta e venal do país, travestida de luta contra a corrupção. O método para arrancar confissões muito se assemelha aos dos órgãos de repressão da ditadura (DOPS, DOI-CODI), que faziam uso, em escala industrial, da tortura física, dos espancamentos das ameaças de morte e outras atrocidades contra os chamados “inimigos do regime”. As salas de audiência da Lava Jato são hoje os porões da ditadura dos anos de chumbo da repressão, onde a tortura psicológica, as pressões, ameaças e chantagens são as armas usadas pelos juízes e Procuradores para arrancar confissões mentirosas e fraudulentas dos réus. Foi assim com Palocci, com Léo Pinheiro e tantos outros, todos dispostos a delatar o ex-presidente, tendo como recompensa a redução de suas penas.
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