A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) foi à tribuna da Câmara esta semana para cobrar do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), a abertura do processo de impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. A parlamentar sustenta que o governo Bolsonaro está envolto em inúmeros escândalos de corrupção e é responsável direto pelas mais de 530 mil mortes no Brasil.
“O país não pode mais assistir ao que está acontecendo. Não pode mais estar passivo diante desta necropolítica. O que cabe ao presidente da Câmara? Cabe ao presidente da Câmara dar vazão ao superpedido de impeachment que foi protocolado por tantas entidades e parlamentares de tantas matizes. Ele tem que dar vazão a esse pedido. Não pode o presidente desta Casa tentar impedir que o País inteiro discuta e busque responsabilizar o presidente — genocida e corrupto — por todos os crimes que tem cometido. Cada dia que se evita o processo de impeachment nesta Câmara há mais mortes no Brasil”, afirmou Kokay.
Erika classifica o momento que o Brasil atravessa como de extrema gravidade, com um presidente que cometeu inúmeros crimes.
“Estamos vivenciando um País em que o presidente da República incorre em inúmeros crimes. E há denúncias gravíssimas de corrupção contra ele. O seu Líder do Governo, por várias vezes, tentou enfatizar — e favorecer — a necessidade de contratação desta vacina da Índia, que tem os pés sujos de lama ou de “barros”, disse.
“O Governo se derramou em cloroquina e evitou comprar as vacinas. Hoje se sabe por quê. Não foi apenas porque ele nega a ciência, como nega a própria realidade, mas porque há um esquema de corrupção instalado no Governo Bolsonaro. No Governo Bolsonaro, rejeitou-se a compra, em tempo hábil, da vacina da Pfizer; comprou-se com muitos meses de atraso, porque havia a intenção de comprar uma vacina específica, ofertada por um preço e, logo depois, ofertada por um valor muito maior”, denunciou.
“O presidente da Casa diz que impeachment é coisa séria e que é preciso ter seriedade com isso. De que seriedade ele está falando? Que seriedade? Tem que se ter seriedade para impedir que o Brasil continue ostentando tantos crimes a partir da Presidência da República. É preciso olhar a dor do povo brasileiro e todas as denúncias contra a Presidência da República, para que se possa investigar. Se queremos seriedade, vamos ter seriedade com a dor do povo brasileiro e com este país”, criticou a parlamentar.
Créditos: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
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