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A luta desenvolvida hoje na UnB pelo conjunto de sua comunidade é para recuperar seu status que excelência. Hoje a 4ª melhor universidade do país sofre um déficit de 92 milhões de reais, o que compromete as áreas mais básicas de seu funcionamento. Exigimos a recomposição das verbas oriundas do tesouro nacional, a liberação imediata dos recursos próprios e das emendas parlamentares conquistadas para uso.

No dia 02 de maio cerca de 1350 estudantes se reuniram em assembleia geral convocada pelo DCE para debater os rumos dessa luta. O grito de greve que já ecoava em dezenas de atividades e, sobretudo, assembleias de curso e campus, foi convertido em deflagração de greve por praticamente unanimidade. Uma assembleia dessa porte e com um alto grau de qualificação política tem legitimidade, como diz a Comissão Eleitoral, e é referendada pelo CEB.

Defendemos incondicionalmente a democracia no movimento estudantil, o que passa pela legitimidade de suas entidades. Repudiamos veementemente os atos de depredação contra o DCE e o CAAGRO e também os atos de violência coletiva dirigidos às estudantes que lutam em defesa da universidade. Essas ações destroem nossa unidade em torno da greve e nos colocam uns contra os outros facilitando o caminho do nosso inimigo verdadeiro.

O DCE e os CAs (seu conselho superior) são a gestão da nossa greve, através do comando de greve dos CAs formulado em assembleia, frente a MEC e governo federal.

No quadro de realização da greve declaramos a suspensão do calendário de eleições do DCE UnB, rediscutindo-o em CEB, a ser convocado dia 17.05. Acreditamos que em virtude da paralisação de diversos institutos e da possibilidade da deflagração de uma greve dos docentes que será debatida no próximo dia 10/05 (Quinta-Feira), uma eleição pra o DCE nesse momento pode prejudicar o processo democrático e a participação dos estudantes, na medida em que muitos colegas não estarão na universidade.

Apenas em unidade é possível avançar e encontrar a melhor saída para enfrentar os desmontes, por isso professores, servidores, estudantes e terceirizados precisam estar organizados na luta pela sobrevivência de nossa universidade e em defesa do ensino público.

Convidamos os docentes da UnB e sua seção sindical a integrarem a greve da UnB conosco pela recomposição imediata de nosso orçamento e liberação de nossa recursos próprios para uso e convocamos a UNE para apoiar a luta da UnB e dar início a uma Jornada Nacional de Lutas pela revogação da EC95 (teto de gastos).

DCE Honestino Guimarães.
Universidade de Brasília.