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A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) criticou a tentativa de acabar com o chamado “marxismo cultural” por parte do governo Jair Bolsonaro.
“A guerra cultural que o MEC vai travar com o tal ‘marxismo cultural’ é, na verdade, uma cortina de fumaça para esconder a proposta defendida por Guedes de desvinculação das receitas da educação. O direito à educação pública estará ameaçado pelo aprofundamento da lógica da EC 95!”, escreveu a parlamentar no Twitter.
Segundo a congressista, “pregaram cinicamente o “Escola sem Partido”, mas sempre denunciamos que se tratava de escola com Mordaça. Novo ministro da Educação de Bolsonaro é o maior exemplo”. “Diz que vai perseguir o ‘marxismo cultural’ e defender que universidades se abram para o valores judaico-cristãos”, continuou.
“Brigas de facções paralisam o governo Bolsonaro. No Ministério da Educação, Olavistas e militares disputam internamente. Ao invés de discutir questões técnicas como a alfabetização na idade certa, olavistas preferem travar um guerra cultural imaginária contra o marxismo”.
Ao citar desvinculação de receitas, a congressista fez referência à intenção do ministro da Economia, Paulo Guedes, de acabar com a obrigatoriedade de os municípios investirem pelo menos 25% dos seus orçamentos em educação, caso a Reforma da Previdência não seja aprovada.
O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, ligado ao mercado financeiro, já disse que era preciso adaptar as teorias do escritor Olavo de Carvalho, para “derrotar a esquerda”. Ele trabalhou 18 de seus 47 anos no Banco Votorantim, onde foi de office-boy a economista-chefe e diretor. Foi demitido e seguiu para a Quest Corretora. Depois tornou-se professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A guerra cultural que o MEC vai travar com o tal “marxismo cultural” é, na verdade, uma cortina de fumaça para esconder a proposta defendida por Guedes de desvinculação das receitas da educação. O direito à educação pública estará ameaçado pelo aprofundamento da lógica da EC 95!
— Erika Kokay (@erikakokay) April 9, 2019
Pregaram cinicamente o “Escola sem Partido”, mas sempre denunciamos que se tratava de escola com Mordaça. Novo ministro da Educação de Bolsonaro é o maior exemplo. Diz que vai perseguir o “marxismo cultural” e defender que universidades se abram para o valores judaico-cristãos
— Erika Kokay (@erikakokay) April 9, 2019
Brigas de facções paralisam o governo Bolsonaro. No Ministério da Educação, Olavistas e militares disputam internamente. Ao invés de discutir questões técnicas como a alfabetização na idade certa, olavistas preferem travar um guerra cultural imaginária contra o marxismo
— Erika Kokay (@erikakokay)