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Um dos segmentos da sociedade no qual Lula mantém grande apoio é área de Ciencia e Tecnologia. Pessoas sérias e experientes com quem tenho o privilégio de conviver como Luiz Bevilacqua, Renato Janine Ribeiro, Paulo Artaxo, José Monserrat Filho, Sergio Rezende, Acioli Cancellier de Olivo, Raoni GR, entre tantos outros que se dedicam de corpo e alma ao Brasil, são firmes apoiadores de Lula. Este suporte também é forte na nova geração de professores e pesquisadores, como Daniele Ellery. O apoio oferecido por pessoas seríssimas e de carreira pública impecável pode parecer um tanto forte demais, dado o distanciamento e a objetividade que se esperaria daqueles que buscam ampliar o conhecimento e rejeitar os julgamentos subjetivos.

A consideração óbvia é que cientistas são, antes de tudo, humanos e sujeitos às mesmas paixões que todos. Mas há algo mais, que é relativamente desconhecido pela sociedade e não tem destaque na imprensa: Lula foi, de longe, o presidente brasileiro que mais se empolgava com os penosos avanços de nossa Ciencia e Tecnologia. Por diferentes vezes, pude testemunhar “in loco” o genuíno interesse de Lula pelo que fazíamos no INPE. Ele esteve no INPE por duas vezes, e também visitou as instalações da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial em Pequim, onde brasileiros e chineses trabalhavam no satélite CBERS (China-Brasil Earth Resources Satellite). Seu entusiasmo pelo que fazíamos era contagiante e nos estimulava. A foto abaixo foi tirada em 2009, quando Lula visitou Pequim e vi o satélite CBERS-3 sendo montado.

Em uma ocasião extremamente dificil para o INPE, quando havia uma enorme pressão da bancada ruralista para tirar do instituto a responsabilidade de monitorar o desmatamento e entrega-la para pessoas que serviram e servem a interesses escusos, Lula disse textualmente que “confiava nos cientistas do INPE”. Pode ser por mistura de oportunismo, cálculo político, ou real interesse. O fato é que Lula cativou os cientistas, que até hoje o apoiam de forma um tanto acrítica.

Por Gilberto Camara