Ex-presidente agora está sem impedimentos, mas as manobras contra ele vão continuar. É preciso exigir a anulação dos processos todos e o fim da perseguição
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Augusto Aras e Edson Fachin | Foto; Reprodução
Na tarde desta segunda (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, anulou as sentenças da Lava Jato contra o ex-presidente Lula. Diante desta situação, que implica na restituição dos direitos políticos do petista, a burguesia iniciou numa enorme pressão para que o órgão superior não devolva os direitos políticos de Lula.
Em sua decisão, o ministro do STF tornou nulas todas as condenações emitidas pela 13ª Vara Federal da Justiça Federal de Curitiba, responsável pela Operação Lava Jato. A decisão afeta a Força Tarefa em suas condenações nos casos do triplex no Guarujá, do Sítio de Atibaia e do Instituto Lula.
Isso ocorre após novas revelações, feitas na semana passada, comprovarem que a juíza Gabriela Hardt, substituta de Moro, condenou o ex-presidente Lula, no caso do sítio de Atibaia, em conluio com o MPF (Ministério Público Federal), que era parte acusatória no processo. Considerando também as demais provas apresentadas pela defesa de Lula, baseadas nos vazamentos da Operação Spoofing, a Força Tarefa do juiz do então juiz Sérgio Moro se desmoralizou a níveis críticos.
Enquanto a Lava Jato agonizava diante da revelação dos seus crimes, uma pesquisa eleitoral divulgada pelo IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) encerrou a semana com um alerta a toda a burguesia e a direita: Lula, com a maior aprovação e a menor rejeição entre todos os possíveis candidatos a presidente em 2022, é o único capaz de derrotar Bolsonaro. O objetivo, tal como as pesquisas mostraram o ex-presidente na liderança em todos os cenários em 2018, é um chamado a unidade da burguesia para impedir a tendência dominante que se apresenta na disputa entre Lula e Bolsonaro, com o País mais polarizado do que anteriormente, dado que a crise econômica se agravou muito com a pandemia, que também levou o país a mais de 265 mil mortos, resultado da política dos golpistas.
Estes são elementos da crise gigantesca no bloco golpista, que levaram a burguesia a fazer campanha para que o STF e os demais órgãos do regime golpista, revertessem a devolução dos direitos políticos do ex-presidente Lula.
Foi assim que na tarde desta segunda, após a divulgação da decisão de Fachin, a imprensa burguesa entrasse em campanha franca para tentar reverter a decisão do magistrado. Nas capas dos portais dos jornais golpistas, uma das principais reivindicações era a de que o Procurador Geral da República (PGR), Augusto Aras, reverta a decisão monocrática do ministro.
Isso apareceu em destaque no portal da Globo, o G1, que estampava:
“PGR vai recorrer da decisão de Fachin”
Por: Redação, Diário Causa Operária
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