O pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) oficializou, nesta quinta-feira (8/3), a disposição de encarar mais uma vez o teste das urnas. No mesmo evento, o comandante nacional da sigla, Carlos Lupi, confirmou o presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle, como nome do PDT na corrida pelo Palácio do Buriti. A solenidade ocorreu no auditório da sede nacional do Partido Democrático Trabalhista, em Brasília.
Apesar de reconhecer a possibilidade, no cenário nacional, de uma aliança com o PSB do governador Rodrigo Rollemberg, que disputará a reeleição, Ciro afirma que qualquer decisão nesse sentido terá a participação de Joe Valle. “No tempo devido, se o PSB trouxer exigências legítimas, discutíveis, como é da natureza da política, antes de mais nada consultaremos o Joe”, disse o presidenciável.
Ao comentar as alianças, Carlos Lupi também afirmou que o PDT está forjando composições partidárias diferentes em várias unidades da Federação. “Temos feito essas coligações para demarcarmos claramente o que queremos, o que somos e para onde devemos ir”, comentou o presidente nacional da legenda.
Briga pelo GDF esquenta
Joe Valle passa a integrar o grupo de pré-candidatos que tentarão tirar do Buriti o atual governador, Rodrigo Rollemberg (PSB) – ele disputará a reeleição em outubro.
O deputado distrital vem tentando costurar apoio de partidos ideologicamente distantes da sua atual agremiação com o objetivo de unificar os opositores à atual gestão em um único nome.
No entanto, recente racha no grupo resultou no lançamento da pré-candidatura de Alírio Neto (PTB) contra a pretensão eleitoral do ex-secretário de Saúde do DF Jofran Frejat (PR). Há outros nomes que devem se lançar na briga pelo GDF, como os deputados federais Izalci Lucas (PSDB) e Alberto Fraga (DEM), o ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Valmir Campelo (PPS) e o general da reserva Paulo Chagas (PSL).
Terceira tentativa de Ciro
No caso do Planalto, com a confirmação da pré-candidatura de Ciro Gomes para as eleições deste ano, essa passa a ser a terceira tentativa do político na corrida presidencial. As outras foram em 1998 e em 2002. Nesses dois pleitos, ele não conseguiu chegar ao segundo turno.