Equatorianos decidirão se querem manter ou mudar os rumos do país
Prensa Latina – Cerca de 14 milhões de equatorianos são chamados às urnas neste domingo para eleger quem vai presidir o país, 151 membros da Assembleia Nacional e cinco representantes ao Parlamento Andino.
Os equatorianos têm a responsabilidade de decidir, em uma situação política e econômica complexa, se querem mudar o rumo da nação ou mantê-lo.
Dezesseis candidatos disputam a presidência, entre eles os favoritos do eleitorado, segundo as pesquisas, o atual presidente que busca a reeleição, Daniel Noboa, e Luísa González, da Revolução Cidadã, movimento liderado pelo ex-presidente Rafael Correa (2007-2017).
Ambos os candidatos já se enfrentaram nas eleições antecipadas de 2023, nas quais Noboa venceu, mas nas eleições deste domingo não há um cenário claro sobre qual será o resultado do primeiro turno.
Estas eleições acontecem em um contexto de insegurança que não mudou desde as eleições anteriores e o Equador continua sendo um dos países mais perigosos da região, apesar de viver praticamente em estado de emergência permanente e com soldados nas ruas e nas prisões.
Soma-se a isso a situação econômica que, segundo dados do Banco Central, mostra o Equador enfrentando estagnação.
A crise energética, com apagões de até 14 horas por dia durante três meses até o final de 2024, agravou a situação e há previsões de mais cortes de energia em abril se o governo não implementar medidas para evitá-los.
Diante desse cenário, os equatorianos têm 16 nomes na cédula para liderar o Executivo no período 2025-2029, e também devem eleger os 151 membros da Assembleia Nacional e cinco representantes ao Parlamento Andino.
No Equador, o voto é obrigatório para pessoas entre 18 e 65 anos, e o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) realizou dois dias de votação antecipada, na quinta e sexta-feira, para presos sem sentença, idosos e pessoas com deficiência.
As seções eleitorais fecharão às 17:00 (horário local) e a CNE estimou que os primeiros resultados serão conhecidos aproximadamente às 20:00 (horário local). Eles estarão disponíveis no site oficial da instituição, em um aplicativo móvel e por meio da plataforma Telegram.
Cerca de 100.000 policiais estão garantindo a segurança da votação, enquanto Noboa ordenou o fechamento das fronteiras de 8 a 10 de fevereiro e a militarização dos portos.
Somando-se ao contexto eleitoral, organizações políticas como a Revolução Cidadã alegam possível manipulação da vontade popular, algo que as autoridades negam.
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