Ontem, reproduzi aqui uma nota da Veja, relatando o desparecimento dos integrantes do gabinete do agora senador Flávio Bolsonaro cujos nomes aparecem nas transferências do amigo e ex-assessor Fabrício Queiroz.
Dos catorze endereços visitados, só em um o morador é encontrável. Mas corta imediatamente a conversa quando perguntado da razão do depósito que fez na conta de Queiroz.
Hoje, a Veja trouxe uma nota, na coluna Radar, dizendo que um dos depositantes, Agostinho Moraes da Silva, vai atrapalhar a versão de Flávio Bolsonaro (a de que nada tem com isso) ao depor ao MP.
A frase é misteriosamente correta: a Veja trouxe uma nota, mas não traz mais: a pagina foi retirada do ar, depois de se tornar a matéria mais lida do site. O link, agora, tem um ‘trashed’ que indica ter sido apagada.
Idem a postagem sobre ela no Facebook.
Acho que nem em filmes policiais americanos a Máfia consegue fazer com que desapareça uma dezena de testemunhas.
Ou isso, ou o medo da máfia.
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