A Polícia Federal (PF) deve enviar em breve ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório complementar sobre o inquérito que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.
Esse novo documento deve incluir nomes de novos suspeitos que, segundo uma fonte próxima às investigações, tiveram um papel secundário na organização criminosa e permaneceram ocultos até o momento devido aos métodos de proteção de identidade usados pelo grupo.
O relatório também deve apresentar análises dos materiais apreendidos durante a Operação Contragolpe, que levou à prisão do general Braga Netto em dezembro. Essas informações foram confirmadas pelo diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, em entrevista ao Globo.
Enquanto isso, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, está analisando os indiciamentos já feitos pela Polícia Federal, que somam 40 até o momento. Cabe à PGR decidir se apresentará uma denúncia para iniciar uma ação penal no Supremo. O relator do caso na Corte é o ministro Alexandre de Moraes.
A equipe de Gonet trabalha para garantir que a análise do caso seja rápida, uma vez que ele é considerado prioritário no órgão, especialmente devido à existência de investigados presos preventivamente. Contudo, um auxiliar de Gonet destacou que o procurador-geral não tomará decisões precipitadas.
Os crimes atribuídos pela PF incluem abolição do Estado democrático de direito, com pena de até 8 anos, golpe de Estado, com pena de até 12 anos, e organização criminosa, com pena de até 8 anos. Caso o novo relatório da PF não seja entregue antes da eventual apresentação da denúncia, a PGR poderá fazer um aditamento posterior ao Supremo.
Entre os indiciados pela PF estão Bolsonaro, o general Braga Netto, o general Augusto Heleno, que foi chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo passado, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira e o ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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