Um dos detidos foi interceptado ao desembarcar de uma viagem ao Líbano. A corporação cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em três estados
Hezbollah e Polícia Federal (Foto: REUTERS | Divulgação/Polícia Federal)
A Polícia Federal desencadeou nesta quarta-feira (8) a “Operação Trapiche” com o intuito de interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país. De acordo com a CNN Brasil, a operação resultou na prisão de duas pessoas suspeitas de ligações com o Hezbollah, um grupo considerado terrorista por vários países.
A ação da Polícia Federal, que envolveu mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal, visa conter atividades relacionadas ao terrorismo no Brasil. Além das prisões, foram cumpridos 11 mandados de busca, sendo 7 em Minas Gerais, 3 no Distrito Federal e 1 em São Paulo.
De acordo com informações da investigação, os brasileiros detidos estavam envolvidos na preparação de atos terroristas no Brasil, com foco em ataques a prédios da comunidade judaica. As prisões ocorreram em São Paulo, e um dos detidos foi interceptado ao desembarcar de uma viagem ao Líbano. A Polícia Federal acredita que ele estava carregando informações que seriam repassadas ao seu comparsa para a execução dos ataques planejados.
Os suspeitos agora enfrentam acusações relacionadas a crimes previstos na Lei de Terrorismo, que são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto. Além disso, a pena para esses crimes se inicia em regime fechado, independentemente do trânsito em julgado da condenação, com penas máximas que, somadas, podem chegar a 15 anos e 6 meses de reclusão.
Com informações do Brasil 247
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