Grupo libanês Hezbollah também reivindicou novo ataque por ‘solidariedade’ aos palestinos
O conflito entre Israel e o Hamas entrou em seu segundo dia neste domingo (8). Segundo informações divulgadas por autoridades locais, o número de mortos ultrapassou 600, sendo 300 em Israel, 313 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia, com milhares de feridos registrados.
Autoria dos ataques
Os responsáveis pelos recentes bombardeios em Israel alegaram ser membros do grupo armado Hezbollah, que afirmou ter disparado foguetes em “solidariedade” ao povo palestino. O Hezbollah direcionou seus ataques contra três posições militares israelenses na área conhecida como Fazendas de Shebaa – um território disputado desde 1967.
No último sábado (7), o Hezbollah já havia anunciado apoio ao ataque do Hamas contra Israel, destacando seu contato direto com líderes de grupos de resistência. As forças armadas israelenses responderam ao ataque do Hezbollah, e um drone atingiu uma base do grupo na fronteira com o Líbano.
Simultaneamente, as forças israelenses continuam uma operação em oito áreas nos arredores da Faixa de Gaza, no sul do país. Durante essa operação, um complexo utilizado pela inteligência do Hamas foi bombardeado em Gaza.
O Hamas, por sua vez, divulgou um comunicado afirmando que seus membros estão envolvidos em “lutas ferozes” dentro de Israel.
O Conflito:
O atual conflito entre Israel e o Hamas teve início quando o grupo lançou um ataque surpresa contra o território israelense no sábado, a partir da Faixa de Gaza. Este é considerado um dos maiores ataques contra Israel nos últimos anos, resultando na declaração de estado de guerra por parte dos israelenses.
“Estamos em guerra e vamos ganhar”, declarou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acrescentando que o inimigo “pagará um preço que nunca conheceu.”
No sábado, Israel retaliou com ataques à Faixa de Gaza, mirando locais associados ao Hamas. Por volta das 2h, horário de Brasília, o Ministério da Saúde de Israel relatou 1.864 feridos no país como resultado do conflito, com 326 em estado grave.
O que aconteceu até agora
No sábado (7), líderes do Hamas anunciaram o início de uma grande operação de retomada de território, afirmando terem lançado mais de 5 mil foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. Sirenes de alerta soaram em várias partes de Israel, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, enquanto os ataques atingiram edifícios e veículos em diversas regiões do país.
Homens armados do Hamas também invadiram o território israelense na região sul, relatando-se tiroteios contra civis. Há também relatos de dezenas de israelenses capturados como reféns e levados para a Faixa de Gaza.
Em resposta à ofensiva, o primeiro-ministro israelense convocou uma reunião de emergência e lançou a operação “Espadas de Ferro,” prometendo uma resposta robusta ao Hamas. As autoridades israelenses aconselharam seus cidadãos a seguir instruções de segurança e permanecer próximos a locais de abrigo.
Israel recebeu apoio dos Estados Unidos e da União Europeia, com o presidente Joe Biden afirmando estar pronto para oferecer “todos os meios apropriados de apoio.”
Contexto do Conflito:
O conflito entre Israel e Palestina perdura há décadas, datando de 1947, quando as Nações Unidas propuseram a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina sob mandato britânico. Israel foi reconhecido como país no ano seguinte, desencadeando uma longa disputa por território, com vários acordos de paz malogrados.
Publicado por Victor Nunes
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