Candidato a prefeito de São Paulo ponderou, porém, que não tem “conhecimento dos fatos” relacionados às denúncias contra o ex-ministro
Neste sábado (7), o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol), cumpriu agenda eleitoral em Heliópolis, na zona sul da capital, e se manifestou sobre as recentes acusações de assédio contra o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, relata o Metrópoles. Boulos enfatizou a importância de respeitar e acolher as vítimas, reforçando o compromisso com a pauta de combate à violência contra a mulher.
Silvio Almeida foi demitido nesta sexta-feira (6) pelo presidente Lula (PT), após denúncias de assédio contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Ao comentar o caso, Boulos afirmou: “a gente defende que todas as vítimas de assédio sejam respeitadas e acolhidas. Eu não tenho conhecimento dos fatos, o presidente Lula já tomou uma decisão pronta”.
Questionado sobre o impacto do caso em sua campanha, o candidato minimizou, destacando que o foco de sua candidatura é a cidade de São Paulo. “Aqui em São Paulo, que é o que importa para um candidato a prefeito, vamos fazer o maior programa de combate à violência contra a mulher”, afirmou Boulos.
A agenda do candidato contou com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e da ex-prefeita Luiza Erundina (Psol), que caminharam junto com Boulos pelas ruas da maior favela de São Paulo. O evento marcou a estratégia do candidato de se aproximar das periferias e reforçar seu discurso de defesa dos direitos das minorias.
Críticas a ato bolsonarista na Avenida Paulista
Ainda durante a agenda em Heliópolis, Boulos criticou o ato bolsonarista que ocorreu na Avenida Paulista neste sábado, onde Jair Bolsonaro (PL) esteve presente ao lado de candidatos como Ricardo Nunes (MDB) e Marina Helena (Novo). “Viemos fazer uma caminhada hoje aqui em Heliópolis, enquanto tem adversário nosso que vai fazer manifestação antidemocrática na Avenida Paulista para ficar atacando a democracia, atacando as instituições, defendendo o golpismo. A gente está na periferia, na maior favela de São Paulo”, disparou o candidato do Psol.
O atual prefeito, Ricardo Nunes, e Marina Helena participaram do evento, subindo no trio elétrico ao lado de Bolsonaro, mas não discursaram. Nunes permaneceu no local por cerca de 30 minutos. O candidato Pablo Marçal (PRTB), que estava em viagem a El Salvador, não conseguiu chegar a tempo e foi impedido de subir no trio.
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