O comunicado diz que os disparos serão realizados de hora em hora e que, às 16h, haverá a “execução de 21 tiros com a participação de uma Frota da Esquadra Brasileira”
BRUNA FANTTI
RIO DE JANEIRO, RJ
Tiros de canhão estão sendo disparados pela artilharia do Exército desde as 8h desta quarta-feira (7), do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, como parte das celebrações dos 200 anos da Independência do Brasil.
No entanto, a ideia não agradou muitos moradores, que estão receosos com a possibilidade de quebras de janelas, além do incômodo com o barulho.
BLICIDADE
A editora de livros Raquel Cozer publicou em sua conta no Twitter um panfleto do Comando Militar do Leste, produzido para avisar a população do ato.
O comunicado diz que os disparos serão realizados de hora em hora e que, às 16h, haverá a “execução de 21 tiros com a participação de uma Frota da Esquadra Brasileira”.
“O aviso do Exército não diz, mas a recomendação é deixar as janelas abertas, para não ter risco de estilhaçar”, escreveu Cozer. Nos comentários, internautas críticas à ação, afirmando que ela ocorre em um feriado e que serão acordados com os disparos.
Outros ironizaram. “Se os caras dos canhões tiverem a mesma pontaria dos paraquedistas, Copacabana está em perigo”, escreveu um internauta, referindo-se aos dois militares que ficaram feridos no treinamento para as festividades. Um ficou preso em uma árvore, e outro caiu em uma rua do bairro.
Procurado pela reportagem, o Comando Militar do Leste não se manifestou a respeito das críticas.
‘JETSKIATA’
Um grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) concluiu a “jetskiata” que partiu da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, e foi até Copacabana, na zona sul. Eles se concentram próximo ao Forte, onde o presidente deve discursar por volta das 15h.
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