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Ucrânia acusa a Rússia de bombardear um hospital infantil e matar 29 pessoas

Volodymyr Zelensky
Volodymyr Zelensky (Foto: Reuters)

Um ataque de mísseis atribuído à Rússia pela Ucrânia resultou na morte de pelo menos 29 pessoas e causou danos significativos a um hospital infantil em Kiev, segundo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que prometeu retaliar, segundo a Reuters.

Em um pronunciamento durante uma coletiva de imprensa em Varsóvia, que começou com um minuto de silêncio em homenagem às vítimas, Zelensky prometeu uma resposta decisiva ao suposto ataque russo. “Responderemos a essas pessoas; daremos uma resposta poderosa à Rússia, com certeza”, afirmou o presidente ucraniano. Ele também desafiou os aliados de Kiev a responderem de forma contundente ao ataque.

O presidente ucraniano destacou a necessidade de uma resposta mais forte por parte dos aliados ocidentais e pediu que eles permitam à Ucrânia utilizar as armas fornecidas para atingir os locais na Rússia de onde os ataques são lançados. “Queremos receber uma decisão de nossos parceiros. Ou preferem ver mais ataques?”, questionou Zelensky.

O ataque ocorre às vésperas da cúpula da Otan, que começa na terça-feira (9) em Washington. Líderes mundiais estão se preparando para discutir medidas de segurança reforçadas e apoio contínuo à Ucrânia. Zelensky fez um apelo aos aliados para que tomem medidas concretas para fortalecer as defesas aéreas da Ucrânia e proteger seu setor energético.

Zelensky anunciou que Kiev está convocando uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir o ataque desta segunda. “Estamos esperando por passos concretos de nossos parceiros ocidentais”, disse ele, sublinhando a urgência de fortalecer a defesa ucraniana antes do inverno, especialmente em face das recentes investidas russas contra a infraestrutura energética do país.

Durante sua visita a Varsóvia, Zelensky assinou um pacto de segurança com a Polônia, o 21º acordo desse tipo que Kev firmou com países como Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha. Embora esses acordos não sejam equivalentes ao pacto de defesa mútua da Otan, eles representam compromissos de fornecer armas e apoio à Ucrânia para fortalecer sua segurança e dissuadir futuras invasões.

Com informações do Brasil 247

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