Na Carta Capital, Mino Carta escreve que “o conjunto da obra é altamente representativo do espantoso desastre provocado pelo estado de exceção desencadeado com o golpe de 2016. Antes de completar o segundo aniversário, os golpistas agora se engalfinham em lutas internas ao exibir a falta de uma liderança habilitada a uni-los, e oferecem espaço para esta figura tão peculiar e medieval quanto Sergio Moro, surfista da situação. Há algo de místico na atuação de Moro e da sua turma de pregadores milenaristas, como se portadores da convicção granítica de lhes caber o papel de vingadores do futuro, de salvadores da pátria entregue à corrupção”.