Em contrapartida, as empresas querem que o governo tire do papel o ‘Voa Brasil’, discuta o preço do querosene de aviação e mantenha a cobrança por bagagens despachadas
Sob pressão do governo Lula (PT), as empresas aéreas estão elaborando propostas individuais para a redução dos preços das passagens. Uma dessas propostas inclui a reserva de uma quantidade específica de assentos, uma espécie de ‘cota’, que poderá ser adquirida a preços mais acessíveis, contanto que a compra seja realizada com determinada antecedência à data da viagem, explica o jornal O Globo.
Conforme um executivo de uma das empresas detalhou, bilhetes adquiridos de última hora ou durante a alta temporada não serão passíveis de redução de preço. No entanto, há a possibilidade de o consumidor obter algum benefício, como o despacho gratuito de bagagem, por exemplo, conforme indicado por uma fonte. As companhias aéreas Azul, Gol, Latam e Voe Pass estão envolvidas nessas discussões.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, iniciou as conversas sobre alternativas para diminuir os preços das passagens no início de novembro. Ele tem se reunido separadamente com as empresas para discutir as estratégias de cada uma. A expectativa é de um anúncio na próxima semana.
Por outro lado, as empresas estão demandando que o governo implemente o programa Voa Brasil, anunciado pelo ex-ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, para agosto. Esse programa estabelece limites de até R$ 200 para trechos em períodos de baixa temporada, visando estimular pessoas que não voam há algum tempo. A responsabilidade do governo incluirá a elaboração da lista de potenciais consumidores e a implementação de uma plataforma para operacionalizar o programa, conforme participantes das discussões relataram. As empresas veem nesse programa uma fonte adicional de receita.
O setor também busca o comprometimento do governo para discutir os preços do querosene de aviação com a Petrobrás, além de uma solução para reduzir os índices de judicialização na aviação civil. Há, ainda, o pleito para que o Palácio do Planalto resolva definitivamente a insegurança jurídica em torno da franquia de bagagem, uma vez que o Congresso derrubou a norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que permitia às empresas cobrarem pelo despacho de malas. Jair Bolsonaro (PL) vetou a medida, e o atual governo busca manter essa posição, com os dirigentes das companhias defendendo a análise do veto pelo Congresso, cuja votação foi adiada em novembro devido à falta de acordo.
Com informações do Brasil 247
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