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O ex-presidente ainda é um grande obstáculo à estabilização do regime criado pelo golpe de 2016 e a burguesia e a direita sabem disso

Para burguesia e os partidos tradicionais da direita, Lula é uma pedra no caminho de seus planos para estabilizar o regime político sob seu controle. Sabem que o ex-presidente é o único que tem condições de derrotar a direita no terreno que ela escolheu para dar legitimidade ao golpe de 2016: as eleições. 

O golpe contra Dilma Rousseff teria sido em vão se Lula pudesse concorrer e, como tudo indicava, vencer as eleições de 2018. Foi por isso que seus direitos políticos foram cassados em um processo, uma condenação e uma prisão ilegais. Precisamente por isso, as eleições de 2018 e a vitória de Bolsonaro são uma fraude.

A burguesia e o imperialismo livraram o caminho para dar continuidade a seus planos ao tirar Lula da corrida presidencial. Com isso, os seus partidos de direita que tradicionalmente controlam o regime político demonstraram cabalmente que não têm mais como fazê-lo sem recorrer à farsa, ao arbítrio e a sucessivos golpes que empurram o país para uma verdadeira ditadura.

Não há outro nome para descrever o regime instaurado com o impeachment de 2016. Trata-se de uma ditadura insidiosa, encoberta com as aparências e os rituais de um regime burguês democrático que já caducou há muito tempo.  Organizar e dirigir um golpe de Estado com a aparência institucional do impeachment e conduzir o país de crise em crise, por intermédio de dois governos fraudulentos, durante três anos e meio, no entanto, é mais complicado do que parece.

Continuar a governar sob a mais intensa e profunda crise capitalista e a falência completa das instituições do Estado é uma tarefa ainda mais difícil. Para que a burguesia e seus partidos continuem a exercer o poder com a autoridade de “representantes eleitos pelo povo através do voto” é preciso, pelo menos, que as eleições aconteçam e tenham um mínimo de credibilidade junto à população.  É difícil acreditar, no entanto, que toda a fraude que levou Bolsonaro ao poder poderá se repetir da mesma forma em 2022, com desfechos semelhantes. É grande o risco de novas crises e convulsões como foram a luta contra os processos e a prisão de Lula e manobras como a sua proscrição e até mesmo uma facada simulada no candidato vencedor entre outros episódios.

A situação atual dá plenas mostras dos apuros em que os donos do impeachment, os “pais” de Bolsonaro, se meteram. Os verdadeiros articuladores do golpe de Estado conseguiram reunir todas as forças de que dispunham para derrubar Dilma Rousseff. Fizeram-no, entretanto e em primeiro lugar, por dentro do aparelho do Estado.

Mobilizaram, primeiro, parlamentares e governadores que não possuem nenhum apoio popular, não se apoiam em nenhuma força social com objetivos políticos definidos a não ser a burguesia que sabe bem quais são os seus interesses fundamentais. 

Recorreram, em seguida, à escória da classe dominante e às camadas da pequena burguesia mais ligadas e submissas a ela. O populacho verde e amarelo desfilando pelas ruas não representou, igualmente, nenhuma força social a não ser a dos que contrataram, organizaram e promoveram as “manifestações” usadas pela imprensa capitalista – o terceiro componente essencial dessa operação.

O povo pobre, trabalhador, explorado e oprimido pelos que deram o golpe de Estado não participou, menos ainda apoiou toda a operação para tirar o governo de moderadas reformas sociais do PT e colocar em seu lugar governos de liquidação de todos os direitos democráticos, meios e condições de vida e de entrega das riquezas nacionais ao imperialismo.

No momento decisivo para fortificar suas posições, de “legalizar” o que fizeram sub-repticiamente em 2016, esse fato ficou evidente. É justamente porque não se apoiam no povo que os maiores inimigos do povo e seus representantes tiveram que fraudar a vontade popular para se manter no poder. É justamente porque não têm apoio popular que os partidos que dominam o regime político desde a ditadura militar foram forçados a se esconder detrás de Bolsonaro, um híbrido de parlamentar fisiológico da direita, discípulo de Olavo de Carvalho e aspirante a Mussolini tupiniquim.

Por isso estão tentando banir Lula, o PT e, desta forma, os trabalhadores da cena política. Gostem ou não de sua política e seu programa, as massas populares têm muitos anos de experiência acumulados. Trata-se de um longo (e inacabado) processo de educação política, necessário ao desenvolvimento e amadurecimento da consciência política de milhões de trabalhadores, de três ou mais gerações. 

Não é demais lembrar que Lula foi eleito presidente duas vezes e conduzido Dilma Rousseff aos mandatos seguintes, todos com cerca de 55,3 milhões de votos em cada eleição. Além disso, Lula é ex-metalúrgico, ex-sindicalista, ex-parlamentar, ex-candidato que ficou em segundo lugar em três eleições presidenciais, e aquele que foi a principal figura de oposição a seis governos diferentes, durante 25 anos, entre 1977 e 2002. Não há outra liderança de esquerda capaz de enfrentar a direita jogando as regras do jogo que ela escolheu. Sua participação nas eleições de 2022 coloca em xeque, por si só, os planos da direita golpista.

Por fim, a situação de Lula expõe a situação de todo o operário, todo trabalhador rural, todos os pobres e oprimidos da nação. Sob a cobertura de eleições fraudulentas, o País foi colocado sob uma verdadeira ditadura. Por isso é preciso lutar em defesa dos direitos democráticos do ex-presidente. É preciso lutar pela anulação do processo fraudulento e pela restituição plena de seus direitos políticos. Essa luta resume em si a luta em defesa dos direitos democráticos de todo o povo.

A luta em defesa dos direitos políticos de Lula está ligada indissoluvelmente à luta por sua candidatura a presidente. Foi por ser o candidato mais popular do país que os golpistas o impediram de concorrer em 2018. É preciso desfazer a fraude eleitoral. Lula tem que se apresentar nas urnas nas próximas eleições. O povo tem que ter o direito de votar em quem ele quer e não ser forçado a referendar a vontade dos golpistas.

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Por Diário Operário

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