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Desconstrução da heteronormatividade significa acabar com a marginalização e a perseguição contra orientações sexuais diferentes da heterossexual. Ninguém quer destruir a família tradicional. Essa senhora está manipulando. Lorena Felix, internauta, criticando a palestra de Damares

Hoje, a mulher tem estado muito fora de casa. Costumo brincar como eu gostaria de estar em casa toda a tarde, numa rede, e meu marido ralando muito, muito, muito para me sustentar e me encher de joias e presentes. Esse seria o padrão ideal da sociedade. Mas, não é possível. Temos que ir para o mercado de trabalho. Damares Alves, assessora de Magno Malta, antes de ser oficialmente indicada ministra

A melhor forma da gente conquistar os muçulmanos para Jesus é mostrar que o cristianismo deu certo nesta Nação [Brasil]. Pastora Damares, pregando a evangélicos

O governo do presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou, na tarde desta quinta-feira (6), que Damares Alves irá comandar o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Ao lado da futura ministra, em sua primeira entrevista coletiva, estava o deputado eleito Julian Lemos (PSL-PB). Lemos é acusado de agressão pela irmã e pela ex-mulher. Os casos ocorreram entre 2013 e 2016. Jornal do Brasil

Meu compromisso com Bolsonaro foi até o dia 28, às 19h30. Tínhamos um projeto de tirar o Brasil de um viés ideológico e nosso compromisso acabou dia 28. Bolsonaro não tem nenhum compromisso comigo. Magno Malta, senador não reeleito, frustrado por não ter sido escolhido ministro

Amamos a Damares, ela tem grande atuação na frente, mas não é indicada nossa. Líder da Frente Parlamentar Evangélica., deputado Takayama (PSC-PR)

Assessora de Magno Malta irá comandar Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos

Jornal do Brasil

A advogada Damares Alves assumirá o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.

O nome foi anunciado hoje (6) pelo ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, confirmado para a Casa Civil.

Assessora do senador Magno Malta (PR-ES), Damares comandará a pasta que será criada no governo de Jair Bolsonaro, a partir de janeiro.

O novo ministério também vai agregar ainda Fundação Nacional do Índio (Funai), responsável pela demarcação de terras indígenas e políticas voltadas para esses povos.

Com este anúncio, a equipe ministerial já conta com 21 ministros. Segundo Onyx Lorenzoni, o presidente eleito continua refletindo sobre a escolha para o Ministério do Meio Ambiente, a última pasta a ter o titular definido.

Apoiada por setores evangélicos, Damares Alves, que também é pastora, afirmou que terá como prioridade as políticas públicas para mulheres.

Segunda ela, o objetivo é avançar nas metas que ainda não foram alcançadas e propôs um pacto nacional pela infância.

“A pasta é muito grande, muito ampla e agora a gente está trazendo para a pasta a Funai. Nós vamos trazer para o protagonismo políticas públicas que ainda não chegaram até às mulheres, e às mulheres que ainda não foram alcançadas pelas políticas públicas.”

De acordo com Damares Alves, a prioridade será para a “mulher ribeirinha, a mulher pescadora, a mulher catadora de siri, a quebradora de coco”.

“Essas mulheres que estão anônimas e invisíveis, elas virão para o protagonismo nessa pasta. Na questão da infância, vamos dar uma atenção especial, porque está vindo para a pasta também a Secretaria da Infância, e o objetivo é propor para a Nação um grande impacto pela infância, um pacto de verdade pela infância”, disse.

Funai

A futura ministra negou que dificuldades e controvérsias envolvendo a Funai serão problemas.

“Funai não é problema neste governo, índio não é problema. O presidente só estava esperando o melhor lugar para colocar a Funai. E nós entendemos que é o Ministério dos Direitos Humanos, porque índio é gente, e índio precisa ser visto de uma forma como um todo. Índio não é só terra, índio também é gente”, afirmou.

Pela manhã, indígenas de diversas etnias, vinculados à Articulação de Povos Indígenas do Brasil (Apib), estiveram no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e protestaram contra a desvinculação da Funai do Ministério da Justiça.

Os indígenas entregaram uma carta a integrantes do governo de transição.

Dois representantes do grupo se reuniram com integrantes do futuro governo.

Segundo os indígenas, a manutenção da autarquia na pasta da Justiça daria mais segurança na defesa de seus direitos.

Agência Brasil

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