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Em Goiás, o deputado federal Rubens Otoni (PT), foi o parlamentar que mais apresentou projeto de lei no primeiro semestre deste ano. Seu mandato tem sido marcado, conforme ele mesmo ressalta, por atuação frequente nos municípios goianos, “independentemente de tal prefeito é desse ou daquele partido político”.

Agora, mais recentemente, seu mandato conseguiu o pagamento de um convênio no valor de R$ 269 mil para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Anápolis. “Tenho acompanhado o trabalho de inúmeras Apaes nos municípios de Goiás, porque tenho muito apreço e reconhecimento pelo trabalho que elas desenvolvem”, diz o deputado.

Em outro momento, o deputado participou do lançamento, na Assembleia Legislativa de Goiás, da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional em Goiás, cujo objetivo é o de defender, discutir e envolver o parlamento e a sociedade civil no debate sobre nossa soberania.

“O nosso objetivo é fazer um chamado à população brasileira, independente de partido político, independente das posições partidárias, para defendermos o nosso país. Defendermos o nosso patrimônio, os nossos recursos naturais, defender as nossas riquezas que estão sendo atacadas constantemente de maneira permanente por esse governo [de Jair Bolsonaro]”, afirma Otoni.

Privatização

O exemplo mais claro desses ataques, segundo Rubens Otoni, são as privatizações das principais empresas pública do país. Para o deputado, a venda do patrimônio público ao capital privado é uma técnica que fora adotada em vários países desenvolvidos, mas,  atualmente, esses países estariam passando por um processo de reestatização.

“É importante fortalecer as empresas estatais, as empresas públicas, para poder [o Estado] prestar serviços que nós sabemos que a iniciativa privada não oferecerá”, lembra Otoni.

Entre as principais empresas incluídas no pacote de privatização do governo, apresentados no primeiro semestre estão os Correios, a Casa da Moeda, a Telebras, que tem a missão de fornecer bens e serviços de tecnologias de informação e comunicação no país; a Eletrobras, que é líder em geração e transmissão de energia elétrica no Brasil; e outras.

Caso Lula

O deputado acredita que o governo Bolsonaro é o responsável pelo desmonte e pelo entrega do patrimônio público aos interesses do capital nacional e internacional. Otoni lembra que a operação Lava Jato, comandada pelo então juiz Sergio Moro, serviu de base para que se formasse no país uma onde conservadora que, além de colocar pessoas supostamente inocentes na cadeia, como é o caso do ex-presidente Lula, possibilitou também a vitória do atual governo.

“O tempo se encarregou de mostrar que ele [Sergio Moro] não estava para fazer justiça, mas para atender a um determinado grupo. Exemplo foi ele receber o cargo de ministro da Justiça”, diz.

Acompanhe o trabalho do deputado nas redes sociais.

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